Aliados de Bolsonaro tramaram mobilizar 1,5 mil militares para golpe, mostram áudios

Elcio Franco diz então que o então comandante do Exército, general Freire Gomes, não iria tomar a dianteira do assunto

O ex-major do Exército Ailton Barros e o coronel Elcio Franco, número 2 na Casa Civil do então presidente Jair Bolsonaro (PL), conversaram sobre possível golpe de Estado que contaria com a ajuda de 1,5 mil militares. As conversas foram noticiadas pela CNN Brasil. Bolsonaro perdeu o segundo turno da disputa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Elcio Franco também esteve envolvido no atraso para a compra de vacinas, objeto de investigação pela CPI da Covid, no Senado. O ex-major Barros sugeriu a mobilização de 1,5 mil militares. "É preciso convencer o general Pimentel. Esse

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"(É preciso convencer) o general Pimentel. Esse alto comando de m... que não quer fazer as p..., é preciso convencer o comandante da Brigada de Operações Especiais de Goiânia a prender o Alexandre de Moraes. Vamos organizar, desenvolver, instruir e equipar 1.500 homens", disse Barros.

Na conversa, faz-se menção a "Freire", que se trata do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército entre março e dezembro de 2022. Elcio Franco diz então que Freire "não vai" e que não se espere que ele tome à frente do assunto.

"Ele tá com medo das consequências, pô. Medo das consequências é o quê? Ele ter insuflado? Qual foi a sua assessoria? Ele tá indo pra pior hipótese. E qual, qual é a pior hipótese?"

Afora Ailton Barros e Mauro Cid, quatro outras pessoas foram presas na operação que investiga a alteração de dados vacinais do presidente e de sua família em sistemas do Ministério da Saúde.

Também foram presos: o sargento Luís Marcos dos Reis, os ex-assessores de Bolsonaro Max Guilherme Machado do Santos e Sérgio Rocha Cordeiro, e o secretário de Saúde de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

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