"Gogo boys": vice-prefeito de Caucaia coleta provas para processar Valim e aliados por homofobia

Deuzinho Filho foi acusado de usar verba pública pra contratar "gogo boys"

O vice-prefeito de Caucaia, Deuzinho Filho (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira, 26, que abrirá um processo contra Adriano Silva Martins, conhecido como Adriano Neguim, e contra o prefeito do município, Vitor Valim (sem partido). A ação decorre das falas proferidas por Adriano Neguim em uma publicação nas redes sociais. Nela, o funcionário da gestão Valim acusa Deuzinho de utilizar verba pública para contratar “gogo boys”. O vice-prefeito aponta a fala como “homofóbica” e por esse motivo decidiu levar acusações à Justiça no mesmo dia em que as declarações foram feitas.

“Nós estamos enquadrando os dois (Adriano e Valim) nesse processo porque nós entendemos que é injustificável. As acusações que foram feitas têm que ser provadas, a gente tem respeito ao dinheiro público e eu fui acusado diretamente pelo assessor direto do prefeito Vitor de que os recursos da vice-prefeitura são utilizados para fins particulares com tons homofóbicos”, relatou o vice-prefeito.

E continuou.: “Achei aquilo um tom tanto ameaçador quanto constrangedor para mim, para minha família, para as pessoas, no sentido que nós temos o direito de ser o que a gente quiser e a vida particular das pessoas não pode ser assim, deliberadamente colocada em cheque com descriminação”.

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O vice-prefeito afirma que as críticas surgiram a partir de uma publicação feita em seu Twitter pessoal, na qual foi divulgada a suposta venda ilegal de terrenos públicos por parte do prefeito de Caucaia, Vitor Valim.

A denúncia está em processo de coleta de provas e, segundo Deuzinho, ainda que a publicação tenha sido excluída das redes sociais, foram salvos os “prints e vídeos” das declarações. Ele acrescenta que, além dos dois funcionários públicos, os assessores do gabinete do vereador Vanderlan Alves (União Brasil), que foram responsáveis pela repercussão do vídeo nas redes sociais, também serão incluídos no processo. 

O POVO procurou as assessorias de Vitor Valim e Vanderlan Alves e a matéria será atualizada assim que houver retorno. 

 

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