Elmano: quem fechar rua ou ocupar prédio público no Ceará será preso em flagrante

Governador disse que determinação é do ministro Alexandre de Moraes, do STF

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), afirmou que tem determinação de prender manifestantes que fecharem via pública ou ocuparem prédios públicos em atos golpistas no Ceará. De acordo com ele, a decisão encaminhada aos estados partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em função de movimentações para realizar novos atos por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda inconformados com o resultado eleitoral. Elmano assegurou que a decisão de Moraes será cumprida pelo Governo do Ceará.

"No dia de hoje nós recebemos uma nova decisão judicial. O ministro Alexandre de Moraes publicou uma nova decisão em que determina que os estados tomem providências, porque há movimentação em redes sociais de novas movimentações nos estados na ideia de fazer movimentos contestatórios à ordem democrática. Não bastou o que fizeram no domingo, alguns ainda extremados querem fazer atos nos estados", disse o governador, antes de iniciar reunião de secretariado, no Palácio da Abolição.

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Prossegue Elmano: "A determinação do ministro é que, nesses atos, absolutamente não se aceite o fechamento de via pública. E se insistir em fechamento de via pública e ocupação de prédio publico, aqueles que assim fizerem devem ser presos em flagrante. Essa determinação é o que nós iremos cumprir no Estado do Ceará", disse.

Ele disse ter informação de que não ocorreria movimento no Ceará, embora tenham sido veiculadas mensagens de convocação. De todo modo, ele afirma, as forças de segurança estarão de prontidão.

"Se aqui se tentar fazer... Recebi informações de que aqui no Estado me parece que não vão realizar. Havia ideia inicial de que poderia ser feito no Castelão. Mas, se for realizado e se buscarem fechar avenida, quem assim o fizer será preso", enfatizou.

Segundo o governador, o posicionamento em defesa da democracia seria unânime entre os governadores. "Não aceitaremos que a democracia brasileira seja atacada e desrespeitada".

Com informações da repórter Júlia Duarte

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