PF abre inquérito contra diretor-geral da PRF por atuação durante e depois das eleições

Silvinei Vasques é investigado por bloqueios em rodovias no dia das eleições e pela demora em desbloquear vias onde ocorriam manifestações golpistas

A Polícia Federal recebeu pedido do Ministério Público Federal e abriu inquérito para investigar as ações de Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em relação aos protestos de apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) contra os resultados das eleições de 2022.

O Ministério Público Federal quer que as condutas adotadas pelo órgão no domingo das eleições, 30 de outubro, sejam investigadas e pede a apuração de possível omissão no enfrentamento aos bloqueios de rodovias nos dias seguintes. Os procuradores chamam os bloqueios de "criminosos" e atos realizados pelos "invasores de rodovias" em pedido à Polícia Federal.

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Silvinei Vasques, é apoiador de Jair Bolsonaro, e vem recebendo pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) para desobstruir as vias. O diretor-geral também deve dar esclarecimentos ao Congresso e a Alexandre de Moraes, que cobra informações sobre as manifestações desde o início dos protestos.

Desde o encerramento das eleições, apoiadores do atual presidente organizam manifestações e bloqueios de rodovias questionando a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo intervenção federal e alegando suposta fraude eleitoral.

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