Políticos cearenses se solidarizam com morte de guarda municipal em Foz do Iguaçu

Camilo Santana, Capitão Wagner, Izolda Cela e José Guimarães lamentaram com a ocasião. Marcelo Arruda foi assassinado pelo agente penal bolsonarista Jorge Guaranho

Políticos cearenses se manifestaram em solidariedade à morte do guarda municipal identificado como Marcelo Arruda, líder do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi assassinado a tiros em Foz do Iguaçu nesse sábado, 9, durante a própria festa de aniversário de 50 anos. O crime foi cometido pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu o local e trocou tiros com a vítima, atingida com três disparos. O assassina, que é bolsonarista, também foi baleado e depois encaminhado ao hospital, onde está em estado grave.

Camilo Santana, ex-governador e pré-candidato ao Senado Federal, classificou o episódio como um caso de “extrema violência”. O petista disse que a ocasião traz uma alerta sobre o clima de ódio que tem se instalado no País por conta da disputa política. “Isso é inaceitável! Chega de intolerância! É preciso aceitar as diferenças e respeitar a democracia. Somos um só Brasil”, enfatizou.

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O deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), pré-candidato ao Executivo estadual, disse que o fato foi “lamentável” e enfatizou que é necessário “dar exemplo e não estimular o discurso de ódio”. “Em 14 de maio já relatava a minha preocupação com extremismos! A eleição é a festa da democracia e não pode se tornar uma guerra que chega a tirar vida de pessoas”, disse.

Já a governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), disse que é necessário mais respeito e diálogo. “Inaceitável o caso de violência ocorrido em Foz do Iguaçu motivado pelo ódio e pela intolerância política. Nosso País precisa de paz”, considerou. O deputado José Guimarães (PT), vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, disse que o assassinato contra o homem não foi uma briga entre adversários, mas sim um “ato terrorista” de um bolsonarista.

Repercussão nacional

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se manifestou sobre o "brutal assassinato" em Foz do Iguaçu. "Este domingo amanheceu de luto após assassinato brutal do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos."

Já Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato a deputado federal por São Paulo, afirmou que o episódio é consequência do "legado de Jair Bolsonaro para o País", com violência, ódio e morte". "Absurdo! Bolsonarista assassina líder do PT em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte", disse, em sua página oficial no Twitter.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu, em sua festa de aniversário de 50 anos, é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda, o petista assassinado, foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas eleições municipais de 2020.

Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que suas campanha dispensa qualquer tipo de apoio “de quem pratica violência contra opositores”. “A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, defende.

“Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia”, considerou o mandatário.

(Com Agência Brasil)

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