CPI do Motim ao vivo: assista ao depoimento do policial Rêmulo Silva

A oitiva atende a requerimento do deputado Elmano Freitas (PT). O colegiado já ouviu os depoimentos de Cleyber Barbosa Araújo, presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), e do vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (UB), ex-presidente da entidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Ceará, que investiga as associações militares do Estado, recebe, nesta terça-feira, 19, no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, o policial militar Rêmulo Silva de Oliveira. O depoimento atende requerimento do deputado Elmano Freitas (PT).

Instalada em agosto de 2021, a CPI investiga a participação das associações militares na paralisação de parte da PM em 2020 e em 2012 no Ceará. O colegiado já ouviu os depoimentos de Cleyber Barbosa Araújo, presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), e do vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (UB), ex-presidente da entidade.

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Sargento Rêmulo trabalha disse que trabalha PM há 20 anos. Ele trabalha atualmente na 8°Batalhão de Polícia Militar/2°CIA, no bairro Serra de Luz. A companhia compreende os bairros Vicente Pinzón, Mucuripe, Barroso e Serviluz.

"Eu entendi o motivo de estar aqui em razão de ter sido diretor da APS. Entendo o porquê do chamado e eu quero dizer que estou aqui para colaborar em tudo que puder. Naquilo que eu puder colaborar com a Casa, eu concordo muito que o resultado de tudo isso quem vai ganhar é a sociedade", disse o depoente durante sua apresentação.

Ao ser questionado pelo relator Elmano de Freitas (PT), o militar disse que trabalhou na Associação dos Profissionais de Segurança (APS) como diretor financeiro entre a segunda quinzena de outubro de 2017 até o final de setembro de 2021."Passei 3 anos, a gestão era quatro, mas eu não consegui continuar", disse o PM.

Rêmulo negou que tenha participado de alguma negociação pela APS com o movimento que culminou no motim de 2020. Ele afirmou que o deputado estadual Soldado Noelio (UB) apenas fez um convite aos profissionais de segurança pública para vir até a Assembleia Legislativa e tratar de temas e interesses da categoria. "Os profissionais vieram e desse convite do Noelio tinha saído sim um acordo, porque tinha sido conversado aqui na Assembleia, como também junto com o governador [Camilo Santana]", relatou.

Com o fim do acordo, Rêmulo disse que a participação da APS encerrou. No entanto, ele afirmou que algumas pessoas não aceitaram o acordo e prosseguiram com os movimentos que resultaram em paralisações e ocupação de quartais. "Então duas pessoas que foi o Cabo Sabino, que está sendo investigado, e a senhora Nina. Isso foi noticiado na TV, eles colocaram na rede social deles, aconteceu esse evento por eles", disse.

Questionado novamente se Cabo Sabino e Nina Carvalho participaram ativamente dos atos posteriores ao acordo, o PM respondeu: "No meu entendimento, foi um evento criado por eles, eu entendo que feito o acordo, pode ter tido pessoas que não gostaram ou gostaram, mas foi um acordo que foi ali resolvido e teve outro momento, que não tem ligação com o chamado de Noelio fez que criou o evento que você falou, de fechou quartel".

O relator então prosseguiu: "O senhor tem informação de que o Sargento Reginauro e o senhor Davi, que eram diretores da APS se afastaram oficialmente da APS?". O PM confirmou o afastamento e disse que ambos os ex-diretoes tomaram uma decisão de não participar mais da entidade. Sobre a participação de ambos das atividades após o acordo entre profissionais de segurança e governo, Rêmulo também negou tal fato. 

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