"Quem mais cresceu fui eu", diz Mauro Filho, pré-candidato a governador pelo PDT

Principal assessor econômico de Ciro Gomes disse que já visitou 76 municípios e buscou lideranças do Partido dos Trabalhadores

Pré-candidato do PDT ao Governo do Ceará, deputado federal e ex-secretário do Planejamento e Gestão (Seplag-CE), Mauro Benevides Filho discordou da ideia de que a vice-governadora Izolda Cela e o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, protagonizam a pré-campanha pedetista até aqui. Eles são pretendentes governistas ao Executivo estadual, assim como o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão.

"Quem mais cresceu na avaliação interna fui eu. Acho que a sua (do repórter) avaliação é parcial. Eu visitei 76 municípios e estou muito empolgado com a receptividade que recebi no Estado. Estou confortável de que vários cearenses têm compreendido a mensagem", ele respondeu ao O POVO, frisando que a disputa no PDT se dá num ambiente de paz e parceria mútuas.

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Segundo o parlamentar, o suporte tem de vir não somente da cúpula trabalhista, mas da população. A trajetória como peça-chave das equipes econômicas de Ciro GomesLúcio Alcântara, Cid Gomes e Camilo Santana no Ceará serão lembradas como contribuições relevantes para o desenvolvimento econômico do Ceará, ele sublinhou.

Benevides Filho afirmou que buscou lideranças do Partido dos Trabalhadores para dialogar sobre a disputa que se avizinha. O PT é o principal aliado do PDT no Ceará. Ele não disse com quem conversou. Mas destacou que a aceitação do PT é importante para a "formação de uma parceria sólida" para a disputa.

Como O POVO tem mostrado, Izolda aparece bem cotada entre deputados estaduais. Eles destacam que a fila sucessória andará mais rapidamente com a impossibilidade de ela tentar mais quatro anos em 2026. Também creem que, quando Camilo Santana renunciar ao cargo para a disputa ao Senado Federal - até 2 de abril -, ela se fortalecerá naturalmente como governadora em exercício. 

Roberto Cláudio, por sua vez, já foi colocado por Ciro Gomes (PDT) como candidato natural, nas Páginas Azuis do O POVO. Foi uma projeção feita em 2017, cinco anos atrás. O principal apoio público foi recebido por ele. Do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT).

A experiência como prefeito da Capital o fortalece na disputa interna. No entanto, um dos fatores elencados pelo senador Cid Gomes (PDT) como definidores para a escolha é a aceitação dos aliados. Nesta segunda, Camilo também pediu respeito aos partidos aliados dentro da discussão sucessória. 

Setores do Partido dos Trabalhadores (PT) liderados por Luizianne Lins, José Airton e Elmano Freitas defendem, em diferentes níveis de intensidade, uma candidatura própria petista.

Críticas movidas por Ciro Gomes a Lula e ao PT são o motivo alegado. Para eles, é importante que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha um "palanque leal", o que não ocorreria com um nome pedetista concorrendo ao Palácio da Abolição.

Elmano até concorda com a manutenção da aliança, desde que liderada por pedetista que tenha bom diálogo com o PT.  RC, disse, inviabiliza o entendimento. Ele argumentou que Izolda dissolveria as mesmas resistências.


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