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Manifestação cobra plano de cargos para servidores públicos de Fortaleza

Durante a mobilização, os servidores distribuíram uma "carta aberta aos vereadores de Fortaleza", pedindo urgência na reformulação do PCCS da categoria

Membros do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort) realizaram nessa quinta-feira, 17, mobilização na Câmara de Vereadores (CMFor) para a entrega de uma proposta de reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de servidores públicos. 

Durante a mobilização, os servidores distribuíram uma "carta aberta aos vereadores de Fortaleza", pedindo urgência na reformulação do PCCS da categoria.

O pedido parte de servidores do Ambiente Especialidade Gestão Pública da Prefeitura Municipal de Fortaleza (serviços gerais, vigias, motoristas, auxiliares, assistentes e agentes administrativos, advogados, engenheiros, administradores, merendeiras e diversas outras categorias).

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“Em 2007, ano de criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Gestão Pública, éramos um total de 6.141 servidores, que preenchiam mais de 70 cargos. Hoje, quase quinze anos depois, somos apenas 1.466 servidores, totalizando 46 cargos, apresentando uma redução de 76% no total de servidores, não havendo mais concurso público, desde 2003, para os cargos que foram mantidos na criação do PCCS de 2007", introduz a carta.

"No ano de 2007, o vencimento base inicial dos servidores de nível fundamental era R$ 380,00, valor igual ao salário mínimo nacional daquele ano. O vencimento base inicial dos cargos de nível médio, médio técnico e superior eram, respectivamente, R$ 420,00, R$ 550,00 e R$ 750,00. Havia á época um cenário de segurança e estabilidade financeira a estes servidores", diz ainda.

 

"Hoje, o cenário é completamente diferente: o vencimento base inicial dos servidores de nível fundamental é cerca de 44% inferior ao salário mínimo nacional, nem mesmo o vencimento base dos servidores de nível superior se iguala ao salário mínimo. Enquanto este teve alta acumulada, de 2007 a 2022, de 219%, o vencimento base destes servidores teve, nos últimos 14, alta acumulada de apenas 79%."

"Esta situação, além de humilhante e degradante, traz insegurança financeira e, inclusive, alimentar, para estes servidores e suas famílias", argumentam os servidores.

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