Chagas Vieira não deixará mais a Casa Civil do Governo do Estado neste ano

No início do mês, secretário disse que deixaria o cargo, mas afirma ter declinado da ideia após pedido do governador Camilo Santana

O secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira, não irá mais deixar o cargo este ano. Chagas afirmou ao O POVO que declinou da ideia de sair do comando da pasta.

No início de dezembro, o secretário disse que deixaria o Governo do Estado por motivos pessoais e que não estava de saída para buscar candidatura nas eleições de 2022. "Já dei minha contribuição a esse projeto e cumpri bem a missão. Ao final deste ano, deverei sair e descansar um pouco", afirmou na ocasião.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Contudo, segundo Chagas, houve pedido do governador Camilo Santana (PT) para que seguisse no cargo, o que foi atendido pelo secretário.

Vieira assumiu a Secretaria da Casa Civil em 8 de dezembro de 2020, quando ainda atuava como assessor especial de Comunicação. Desde então, passou a acumular a função na Comunicação do Governo, área que está dentro da estrutura da Casa Civil.

O jornalista Chagas Vieira chegou ao governo de Camilo Santana desde o início da gestão, em janeiro de 2015, após ter atuado como coordenador da campanha eleitoral do petista.

Desde então, foi chefe da comunicação da gestão, assessor especial da área com status de secretário, e assumiu a Casa Civil após a saída em definitivo de Élcio Batista (PSB), eleito vice-prefeito de Fortaleza nas eleições de 2020.

Saída de secretários

Também no início de dezembro, Camilo Santana informou, em uma circular, que os secretários de governo e os dirigentes de órgãos vinculados que pretendam disputar mandatos nas eleições devem se desincompatibilizar até o fim deste ano. 

De acordo com a regra eleitoral, a desincompatibilização deve ocorrer até seis meses antes das eleições, ou seja, até abril do ano que vem. A ideia da antecipação, segundo o governo, seria dar mais tempo aos substitutos para se aprofundarem em ações e programas das secretarias e evitar a descontinuidade de projetos em andamento.

Com a determinação, nomes como Zezinho Albuquerque (Cidades), Lia Gomes (secretária executiva de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da SPS) e Francisco De Assis Diniz (Desenvolvimento Agrário) cotados para a disputa eleitoral, já confirmaram a saída da gestão ainda em dezembro, embora ainda não tenham oficializado.

Outros nomes como Artur Bruno (Meio Ambiente), Inácio Arruda (Ciência, Tecnologia e Educação Superior) não devem concorrer em 2022 e seguirão nos cargos. (com informações do repórter Carlos Mazza)

 

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar