Eduardo Cunha critica postura de Temer em jantar onde Bolsonaro foi ridicularizado: "Deselegante"

A postura de Temer gerou dúvida sobre a boa relação com Bolsonaro, e o vídeo precisou ser esclarecido; material completo das imitações, em que o ex-presidente também é alvo, foi divulgado logo depois

Em uma série de publicações em seu perfil no Twitter, o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, criticou o ex-presidente Michel Temer (MDB) pela gravação de jantar com empresários, onde os convidados aparecem rindo de uma imitação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para ele, a divulgação do vídeo foi "deselegante".

"Achei muito deselegante o gesto de Michel Temer de mandar o seu 'marqueteiro' filmar um jantar privado e depois autorizar divulgar imitação depreciativa do Jair Bolsonaro", escreveu Cunha.

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— Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) September 15, 2021

O vídeo citado pelo ex-deputado viralizou na última terça-feira, 14, em que o comunicador André Marinho faz uma imitação de Bolsonaro enquanto é assistido aos risos de Temer e vários empresários que estavam em um jantar na casa de Naji Nahas, em São Paulo.

O ex-deputado continuou, dizendo que o comportamento não combina "com quem quer posar de pacificador". "Aliás, também foi bem ridículo filmar até embarque em avião da FAB para encontro com presidente", disse. "Eu queria só entender se o objetivo é de ajudar a acalmar os ânimos, gesto muito bem vindo, ou apenas de aproveitar para auto promoção", acrescentou.

A brincadeira com Bolsonaro, todavia, é apenas uma parte do material. Na ocasião, o próprio Michel Temer também foi alvo de imitação, assim como Donald Trump, Joe Biden, Ciro Gomes (PDT) e João Dória (PSDB)

O vídeo completo foi divulgado logo depois, após o trecho gerar dúvida sobre a relação entre Temer e o presidente, que tiveram uma aproximação recente, no contexto da nota de recuo sobre os atos antidemocráticos do 7 de setembro.

No último dia 9 de setembro, Temer foi a Brasília no avião da Força Aérea Brasileira para se reunir com Bolsonaro e mediar a crise entre os Poderes após as manifestações do feriado da Independência.

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