Bolsonaro diz que só sai "preso, morto ou com vitória" e desafia: "Jamais serei preso"

No discurso, o presidente também voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, com citações diretas ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso

Em discurso na avenida Paulista, o presidente Jair Bolsonaro subiu o tom nesta terça-feira, 7, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), repetiu ameaças golpistas e desafiou investigações contra ele em curso na Justiça: “Digo aos canalhas que nunca serei preso".

No discurso, Bolsonaro também voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, com citações diretas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Na fala, ele cobrou o uso do voto impresso na eleição de 2022, embora o tema já tenha sido objeto de PEC derrotada no Congresso Nacional.

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“Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança por ocasião das eleições. E dizer que não é uma pessoa do TSE que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável”, disse.

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Na fala, o presidente disse ainda que não cumprirá mais decisões do ministro Alexandre de Moraes. Citando o ministro do STF pelo nome e o chamando de “canalha”, Bolsonaro cobrou que ele “se enquadre ou peça para sair”.

"Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou", disse, no segundo discurso em atos antidemocráticos registrados em todo o país em alusão ao 7 de setembro.

Mais cedo, durante discurso na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro já tinha feito críticas semelhantes a Moraes, mas sem citar o ministro diretamente. Na ocasião, ele chegou a cobrar que o presidente do STF, ministro Luiz Fux, “enquadrasse” o colega.

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