Pacheco afirma que eleições são inegociáveis e que não se pode admitir retrocesso
Em pronunciamento nesta sexta-feira, 9, o presidente da Câmara dos Deputados disse que eventuais interessados em impedir a realização de eleições em 2022 serão apontados como inimigos da nação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta sexta-feira, 9, que a realização de eleições regulares no Brasil é inegociável e que o Brasil se pode admitir nenhum retrocesso do estado democrático de direito. O parlamentar declarou que o Congresso brasileiro defende a “preservação absoluta” da democracia no país e defendeu a independência e prerrogativa dos deputados.
“E algo fundamental que insisto, embora seja óbvio dizer, mas eu direi, a preservação de algo que é inegociável, o estado de direito e a democracia, o estado democrático de direito que uma geração antes da minha conquistou e a minha tem obrigação de manter. E nós não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção, que seja um atentando à democracia ou que seja um retrocesso. Portanto, tudo que houver de especulações de algum retrocesso ou a frustração das eleições de 2022 é algo que o Congresso não concorda e repudia. Isso advém da Constituição à qual devemos obediência", disse Pacheco.
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O parlamentar reforçou que eventuais interessados em frustrar as eleições de 2022 serão apontados como inimigos. “Todo aquele que pretender um retrocesso será apontado pelo povo brasileiro como inimigo da nação e como alguém privado de patriotismo", disse.
A fala acontece no mesmo momento em que Bolsonaro, sem apresentar provas, aponta supostas fraudes nas eleições passadas e coloca em dúvida o sistema de urna eletrônica. O presidente chegou a dizer que "não acredita nada" na urna eletrônica e que, em 2014, o tucano Aécio Neves perdeu as eleições após fraudes.