Populares formaram uma fila de carros.
Crédito: Thais Mesquita
Fortaleza tornou a reunir manifestantes em carreata contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado, 19. Com concentração próxima a Igreja da Santa Edwiges, na Avenida Presidente Castelo Branco, populares formaram uma fila de carros em uma das faixas da alameda, sem atrapalhar o trânsito. Protesto ocorre em mais de 300 cidades brasileiras, no dia em que o País ultrapassou 500 mil mortes por Covid-19.
A carreata teve início por volta das 15 horas da tarde, com o itinerário marcado para saída em direção ao Pirambu e retorno em seguida ao Náutico, onde vai dispersar. Entre os manifestantes, bandeiras, cartazes e adesivos se sobressaem com frases como "vacina no Braço, comida no prato", "educação e ciência salvam vidas" e "não tirem a máscara, tirem o presidente".
Além disso, alguns manifestantes faziam referência ao marco ultrapassado pelo País neste sábado, de 500 mil óbitos pela doença, e gritavam mostrando indignação com a gestão do presidente a respeito do controle sobre a pandemia. Da mesma forma como ocorreu nas manifestações do dia 29 de maio, o principal foco dos participantes é fazer uma critica a atuação do mandatário frente a crise sanitária.
Um dos manifestantes presentes na carreata foi o professor do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará (UFC), Francisco Casimiro, que participou de duas manifestações neste sábado. Ele conta que, desde o começo da pandemia, já perdeu diversos amigos e o sogro para a Covid-19. "Mortes que todo mundo sabe que eram evitáveis. Por isso que a gente está aqui hoje, para dizer que não a tudo isso que está acontecendo no País. Contra todo esse descaso com a vida, com a ciência".