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Vereadora de Ibaretama deve sair do PT se for provado envolvimento em chacina, diz dirigente

Presidente do PT no Ceará, Antônio Alves Filho afirmou que não quer antecipar nenhum julgamento. "Ela tem todo direito de se defender"
17:42 | Dez. 19, 2020
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O presidente do PT no Ceará, Antônio Alves Filho, o Conin, afirmou que o diretório do PT de Ibaretama deve se manifestar ainda neste sábado, 19, sobre a situação da filiada Edivanda de Azevedo, vereadora do município suspeita de envolvimento em chacina que matou sete pessoas, inclusive uma criança.

Embora a primeira palavra seja da instância municipal, ele adiantou que, se ficar provado o envolvimento da vereadora no crime, ela sairá do partido.

"Estamos acompanhando, a situação é bastante grave. Mostrado o envolvimento dela em qualquer situação, fica impraticável a filiação dela. A primeira palavra é do diretório municipal, mas a Executiva Estadual pode se manifestar pela gravidade do caso", afirmou ao O POVO

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Conin ponderou que "não queremos antecipar nenhum julgamento, ela tem todo o direito de se defender."

"Pedimos ao PT de Ibaretama que se manifestasse sobre a situação. De ontem pra hoje houve a prisão preventiva. Não tivemos acesso ao processo, aos autos, às informações. O que o pessoal de Ibaretama diz é que ela tem negado. Falei com eles e pedi que se reunissem hoje ainda", acrescentou o dirigente do partido.

A Polícia Civil prendeu preventivamente a vereadora eleita. Os mandados de prisão foram contra ela, o irmão Edvan Lopes dos Santos Azevedo, e Josenias Paiva de Andrade Lima. Foram expedidos nessa sexta-feira, 18. Eles são os suspeitos de participação na chacina de Ibaretama que aconteceu em 26 de novembro.

Na última quarta-feira, 16, Edivanda foi a uma rede social para se defender. Ela afirmou que a acusação é uma injustiça. "Eu sou uma pessoa humilde do campo que há mais de 16 anos faço trabalho voluntário para o povo do campo. Eu dedico a minha vida para ajudar as pessoas", disse em um trecho do vídeo postado.

E acrescentou: "Peço a todos vocês que se coloquem no meu lugar, dois minutos que seja, e pense: qualquer um de nós poderia estar vivendo isso, poderia estar vivendo essa injustiça que estou vivendo."

O PT de Ibaretama não havia se manifestado até o fechamento desta matéria.

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