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Advogado de Queiroz é o mesmo de Adriano Nóbrega, acusado de chefiar milícia e morto em fevereiro

O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) era amigo de Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope, apontado como chefe do "Escritório do Crime"
13:08 | Jun. 18, 2020
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Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira, 18, pela Polícia Federal na "Operação Anjo", em Atibaia, interior de São Paulo. De acordo com o jornal O Globo, o advogado que atua no caso Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, é o mesmo que defendeu Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope, apontado como chefe de um grupo criminoso formado por matadores de aluguel, o "Escritório do Crime".

O "Escritório do Crime" é investigado por suspeita de envolvimento nas mortes da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Nóbrega era réu na Operação Intocáveis do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que apura a milícia de Rio das Pedras.

Ele foi morto em uma troca de tiros com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Bahia, com apoio do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio, no dia 9 de fevereiro deste ano.

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Ele também era suspeito de se beneficiar financeiramente do esquema de repasses ilegais no gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, no esquema chamado de "Rachadinha". Além, disso, foi homenageado pelo então deputado estadual duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Apontado como autor de diversos homicídios, o ex-militar era um dos criminosos mais procurados do Rio, inclusive com alerta vermelho da Interpol. Há pouco mais de um ano, Adriano da Nóbrega vinha sendo investigado e monitorado pela inteligência da Secretaria de Polícia Civil, que conseguiu chegar ao paradeiro dele na Bahia.

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