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Filiação de Theophilo fortalece Podemos a indicar vice de Wagner, diz presidente da sigla

O partido, porém, não poderá indicar Theophilo. O prazo para filiações de interessados em se candidatar se esgotou em 4 de abril

O presidente estadual do Podemos, Fernando Torres, disse ao O POVO que o ingresso do ex-secretário Nacional de Segurança Pública, General Theophilo, nas fileiras da legenda dá ao partido mais força para disputar a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa de Capitão Wagner (Pros), da qual o Podemos faz parte.

Porém, se o calendário eleitoral se mantiver com os prazos atuais, este nome não poderá ser o de Theophilo. O militar reservista tinha até 4 de abril para se filiar a um partido político, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A data é considerada "insuscetível" pela ex-presidente da Corte, ministra Rosa Weber.

O novo presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, já afirmou que o calendário está andando, embora a tese do adiamento específico das datas do primeiro e segundo turno eleições seja considera mais fortemente.

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"Ele quer contribuir com o plano de governo, com o know-how", comenta o presidente do partido. Para Torres, os 488.438 votos (11,30% dos válidos) totalizados por Theophilo contra Camilo em todo o Ceará o tornam um ativo político em Fortaleza. Na Capital, o militar obteve 267.625 sufrágios.

"O general mantém a confiança do Moro, por ter saído com ele, goza de confiança muito forte", elogia o dirigente partidário, complementando que a postura do Podemos, liderado a nível nacional pelo ex-presidenciável Álvaro Dias, é de independência em relação a Bolsonaro.

Dias, aliás, era dos defensores mais ferrenhos de Moro no período em que o ex-juiz esteve no governo Bolsonaro. Já disse, inclusive, que quer vê-lo candidato a presidente pelo partido em 2022.

Sobre o cearense Eduardo Girão, Torres o descarta como possibilidade a vice de Wagner. "Senador são oito anos (de mandato), ele quer focar no mandato dele".

 

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