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Após assassinato, vice-prefeito de Granjeiro aguarda cerimônia de posse nesta quinta-feira

Os parlamentares do legislativo municipal estão reunidos nesta manhã para decidir quando o vice-prefeito assumirá o cargo; vereador pondera que a transmissão deveria acontecer apenas na próxima semana
11:29 | Dez. 26, 2019
Autor O POVO
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O vice-prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, aguarda contato ainda nesta quinta-feira, 26, do presidente da Câmara Municipal para a realização da sua posse. A cerimônia ocorre após o assassinato do então prefeito João Gregório Neto, conhecido como João do Povo, na última terça-feira, véspera de natal.

Ticiano reclamou, em entrevista ao O POVO nesta manhã, da demora para a transmissão do cargo. Ele ponderou que, enquanto a mudança não ocorrer, o município está sob responsabilidade do chefe do legislativo municipal, Luís Márcio Pereira. “O quanto antes ele me empossar, mais rápido a gente fica a par das coisas, a cidade não pode parar”, argumenta.

O corpo do prefeito foi velado e sepultado nessa quarta-feira, de acordo com nota divulgada pela família do político. João do Povo foi velado na Câmara Municipal de Granjeiro e seguiu para sepultamento no município vizinho, em Várzea Alegre.

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O vereador Almir Soares (PSDB) considerou, também nesta manhã, que o legislativo deveria aguardar até a próxima segunda-feira, 30, para que o vice-prefeito seja empossado. Ele disse que essa seria uma forma de demonstrar respeito pela vida do homem. “Foi uma morte muito diferente, uma execução. Se fosse uma morte por acidente tudo bem, mas foi algo muito forte, a cidade ainda está sentindo”, afirmou.

Em julho deste ano, o prefeito foi alvo da operação Bricolagem, da Polícia Federal, quando teve R$ 213 mil encontrados em caixas de sapato. As investigações também descobriram uma movimentação de R$ 26 milhões pelo prefeito na conta de um parente que recebe aposentadoria rural.

Almir disse que os parlamentares estão reunidos para decidir qual a melhor forma de realizar o processo, que deverá ser feito sem nenhum impedimento, segundo o vereador.

“O vice-prefeito já pode se considerar o prefeito, é um direito dele. A parte administrativa já deve procurá-lo para realizar todos os trâmites e apresentar as contas públicas. Ele já pode fazer as transmissões de secretarias porque ele já vai ser o prefeito. Mas eu acho muito forte, no dia seguinte ao enterro do prefeito, já empossar o vice. O João do Povo tinha uma relação boa com todo mundo, era um cara da paz”, considera.

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