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Ex-prefeito de Granjeiro acusa atual de desviar verbas do município

Filho do ex-prefeito Vicente Tomé, que é vice da atual gestão, também denuncia o chefe do Executivo municipal, João Gregório Neto
21:13 | Jul. 18, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

O ex-prefeito de Granjeiro, Vicente Tomé, juntamente com o seu filho Ticiano Tomé, vice-prefeito da Cidade, denunciam o atual prefeito João Gregório Neto, conhecido como João do Povo, por um suposto esquema envolvendo vereadores da cidade para encobrir os escândalos da Operação Bricolagem, além de o acusar de desviar verbas do Município.

Em entrevista à rádio O POVO/CBN Cariri, o ex-prefeito Vicente Tomé, coautor das denúncias, comentou sobre o assunto, afirmando que o João contrata "empresa de laranja para fazer obras" e que tem "certeza que o prédio da Prefeitura está sendo construído atualmente com recursos do Município".

"Quem está executando a obra é o prefeito. Os funcionários da construção da Prefeitura, que estão trabalhando, quem está pagando é o prefeito. O material da Prefeitura é transportado pelos carros do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, o que não pode".

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Além disso, Vicente Tomé acredita que João Gregório deu o cargo de presidente da Câmara à oposição para silenciá-la. “Quando surgiu o processo, ele pegou dois vereadores da oposição e a fez presidente da Câmara. E quando gera essa especulação, quando gera essa investigação, a PF (Polícia Federal) vai na Cidade, a Câmara tem que tomar conhecimento e tem que tomar previdências. E lá, ela silenciou. Quando toca no assunto, ela simplesmente, na hora da reunião, ela fecha”.

João havia sido investigado pela Operação Bricolagem I, da PF, ao fim de 2018, quando teve R$ 213 mil encontrados em caixas de sapato. As investigações também descobriram uma movimentação de R$ 26 milhões pelo prefeito na conta de um parente que recebe aposentadoria rural.

Ainda na entrevista à rádio O POVO/CBN Cariri, o ex-prefeito falou sobre os gastos com combustível, festa de São João e lixo. “O Município hoje está sofrendo por causa das irregularidades da prefeitura ora investigadas pela PF. Temos aqui várias denúncias. O combustível do Granjeiro custa hoje R$ 1 milhão por mês, quando numa cidade pequena é R$ 400 mil. O São João do município custou R$ 40 mil, quando custa normalmente R$ 10 ou R$ 15 mil. O lixo do Granjeiro é o lixo mais caro do Brasil, nem os EUA têm um lixo caro quanto o do Granjeiro. O lixo do Granjeiro agora o TCE cancelou a licitação de R$ 897 mil anual”, declarou.

O POVO Online ligou para o gabinete da Prefeitura de Granjeiro na noite dessa quarta-feira, 17, e enviou um e-mail para a atual gestão, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.

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