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Sem-terra querem mais escolas e mais dinheiro para famílias atingidas pela seca

Desde ontem, cerca de mil manifestantes estão acampados na sede administrativa no Governo do Estado, em uma ação que integra o chamado Abril Vermelho

16:19 | 17/04/2012

A coordenação do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) antecipou ao O POVO as reivindicações que o movimento fará ao governador Cid Gomes (PSB) na reunião de logo mais às 18h. O secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins (PT), também é presença confirmada no encontro.

As lideranças do MST devem apresentar ao Governo do Estado as seguintes demandas:
- ampliação do seguro-safra, benefício concedido para amenizar os efeitos da seca sobre a produção dos agricultores. Manifestantes querem estender o seguro a mais famílias e aumentar o valor recebido, dos atuais R$ 150 para um salário mínimo;
- construção de mais quatro escolas de ensino fundamental e médio no interior do estado;
- custeio pecuário: auxilio para a compra de insumos para animais, no período da seca.

O clima neste momento é tranquilo, mas o movimento promete recomeçar à noite as manifestações que faziam pela manhã, quando chamavam atenção batendo latas e gritando palavras de ordem com auxílio de um equipamento de som.

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Desde ontem, cerca de mil manifestantes estão acampados na sede administrativa no Governo do Estado, em uma ação que integra o chamado Abril Vermelho. O ato, que também acontece em outros estados do Brasil, faz parte da jornada anual de reivindicações, em memória do massacre de Eldorado dos Carajás, que completou 16 anos ontem.

 

Redação O POVO Online

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