Ataque a petroleiro no Mar Vermelho provoca vazamento de 220 km

Ataque foi executado pelo grupo Huthis, do Iêmen, em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. A mancha de petróleo teria 220 quilômetros de extensão

Um ataque dos rebeldes huthis no Iêmen esta semana contra um navio petroleiro provocou um vazamento de petróleo com 220 quilômetros de extensão no Mar Vermelho, informou uma ONG especializada em proteção ambiental nesta quarta-feira, 17.

As imagens do satélite Sentinel-2 da Agência Espacial Europeia mostraram, na terça-feira, 16, uma mancha perto de onde os huthis atacaram a embarcação "Chios Lion", afirmou a organização Conflict and Environment Observatory (CEOBS), com sede no Reino Unido.

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A mancha sugere que "a embarcação danificada tem vazamentos de petróleo", declarou a CEOBS em uma mensagem na rede social X, estimando a extensão dos danos em 220 km.

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Local contaminado pelo petróleo coincide com local do ataque

O navio petroleiro "Chios Lion", de bandeira liberiana, foi atacado na segunda-feira a 97 milhas náuticas (cerca de 180 km) a noroeste da cidade portuária de Hodeida, no Iêmen.

Um navio sem tripulação "atingiu" o petroleiro, causando pequenos danos, informou a agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido, administrada pela Marinha britânica.

Segundo a ONG, a mancha de petróleo foi formada a 106 milhas náuticas (cerca de 196 km) a noroeste de Hodeida, local que coincide com a área onde o petroleiro foi atacado.

Ataque tem relação com os conflitos em Gaza

Desde novembro, os rebeldes huthis do Iêmen realizam ataques a embarcações no Mar Vermelho e no Golfo de Áden como parte de uma campanha com o objetivo, segundo eles, de apoiar os palestinos na Faixa de Gaza, onde Israel está em guerra contra o movimento islamista palestino Hamas desde 7 de outubro.


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