França repatria 35 menores e 16 mães de campos de prisioneiros jihadistas na Síria

As mulheres foram entregues às autoridades judiciais, enquanto o serviço de atendimento à infância assumiu a responsabilidade pelos menores

A França repatriou nesta terça-feira 35 menores de idade e 16 mães que estavam em campos de prisioneiros jihadistas na Síria desde a queda do grupo Estado Islâmico (EI), anunciou o ministério das Relações Exteriores.

"A França procedeu neste dia o retorno ao território nacional de 35 menores de idade franceses que estavam nos campos do nordeste da Síria e 16 mães", afirma um comunicado oficial.

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As mulheres foram entregues às autoridades judiciais, enquanto o serviço de atendimento à infância assumiu a responsabilidade pelos menores de idade, que terão acompanhamento médico, acrescenta a nota.

Ao contrário dos vizinhos europeus, a França reluta em repatriar estas crianças, filhos de jihadistas, mas os que já retornaram levam uma vida normal, uma uma infância recuperada. Desde 2016, o país havia repatriado 126.

Antes da chegada do grupo desta terça-feira, quase 200 menores e 80 mães permaneciam nis campos do nordeste da Síria, controlados pelos curdos, onde as condições de vida são "espantosas", de acordo com a ONU.

Seguindo o exemplo da Alemanha, a Bélgica repatriou no fim de junho quase todas as crianças. A França, no entanto, mantém uma criticada política de conta-gotas.

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