Ataque a tiros de fuzil durante desfile do 4 de Julho mata seis nos EUA

Um homem abriu fogo ontem do teto de um edifício na cidade Highland Park, na área metropolitana de Chicago, nos EUA, e matou pelo menos seis pessoas durante o desfile de 4 de Julho, o feriado da independência americano. Pelo menos 31 pessoas ficaram feridas. A polícia encontrou um fuzil usado nos disparos e procurava o suspeito, que ela identificou como Robert E. Crimo, de 22 anos. As autoridades disseram que ele tem um Honda Fit prateado com placas de Illinois.

A polícia disse que em breve divulgaria fotos do suspeito e alertou os moradores da região a permanecerem em casa. Outros desfiles na área da Grande Chicago foram suspensos.

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Os disparos começaram cerca de 10 minutos após o início do desfile. A polícia de Illinois e o FBI investigam as causas do ataque. Sem maiores detalhes, uma fonte da polícia local descreveu o ataque a tiros como "completamente aleatório".

O presidente americano, Joe Biden, lamentou o ataque. "Condeno a violência armada sem sentido que mais uma vez trouxe sofrimento a uma comunidade americana neste Dia da Independência", disse Biden, que prometeu o total apoio do governo federal aos investigadores. O presidente prometeu ainda monitorar a situação de perto. "Há muito mais trabalho a fazer e não vou desistir de combater a epidemia de violência armada."

Nova lei

O ataque ocorreu semanas depois de o Congresso americano aprovar pela primeira vez em décadas uma legislação que dificulta o acesso a armas nos EUA. Apesar de tímidas, as mudanças dificultam o acesso de armas de fogo a pessoas consideradas perigosas. O objetivo da lei é melhorar as verificações de antecedentes para potenciais compradores de armas com menos de 21 anos.

No dia 23, a Suprema Corte derrubou uma lei de Nova York que estabelecia limites ao porte de armas fora de casa, dizendo que estava em desacordo com a Segunda Emenda da Constituição. A decisão vem depois que uma série de ataques a tiros reascendeu o debate sobre o controle de armas no país.

Caos

Miles Zaremski, de 73 anos, um morador de Highland Park que estava no desfile, disse em uma entrevista que ouviu o que pareciam ser tiros de um fuzil automático. "De repente, houve uma debandada da multidão e vi pessoas ensanguentadas."

Outra testemunha do ataque, Lisa Schulkin, disse que os tiros começaram logo após o desfile começar. "As ruas estavam cheias de pessoas correndo, crianças chorando", afirmou.

Schulkin disse que estava em um estacionamento e se escondeu debaixo de um carro com vários outras pessoas até por volta das 10h45, quando seu marido conseguiu chegar nas proximidades e ela conseguiu alcançar o carro.

Highland Park é um subúrbio de classe média alta que abriga cerca de 30 mil pessoas. Ele está situado ao longo da margem do Lago Michigan, cerca de 40 quilômetros ao norte do centro de Chicago. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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EUA/VIOLÊNCIA/4 DE JULHO/HIGHLAND PARK/MORTE/AMPLIA

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