Escolas de Uganda abrem após fechamento mais longo do mundo pela Covid-19

Cerca de 15 milhões de alunos ugandeses não frequentam a escola desde março de 2020

Uganda encerrou, nesta segunda-feira, 10, o mais longo fechamento de escolas registrado no mundo, ordenando que milhões de estudantes voltem às escolas, depois de quase dois anos sem aula.

Cerca de 15 milhões de alunos ugandeses não frequentam a escola desde março de 2020, quando as instituições de ensino fecharam as portas, devido à pandemia da Covid-19.

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O ministro da Educação, John Muyingo, afirmou que todos os alunos retomarão os estudos um ano acima do nível em que estavam quando as escolas deixaram de funcionar.

"Todas as escolas implementaram protocolos muito rígidos e procedimentos operacionais para garantir que o retorno às escolas seja seguro para as crianças", disse ele à AFP.

Grupos de defesa dos direitos das crianças criticaram a decisão de manter as escolas parcial, ou totalmente, fechadas por 83 semanas, a suspensão mais longa registrada em todo mundo durante a pandemia.

A ONG Save the Children advertiu que os alunos terão dificuldades de adaptação e que, nas próximas semanas, pode haver um alto índice de evasão.

Uganda acumula 153.762 casos de covid-19 e 3.339 óbitos, conforme os últimos dados divulgados pelo governo em 7 de janeiro.

 

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