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Coreia do Norte critica condenação da ONU

O Conselho de Segurança da ONU advertiu que imporá "novas ações" se o país comunista realizar um novo teste de míssil

12:45 | 17/04/2012
SEUL, 17 Abr 2012 (AFP) - A Coreia do Norte rejeitou nesta terça-feira a declaração do Conselho de Segurança da ONU, que condenou o fracassado lançamento de um foguete por pate de Pyongyang.
A Coreia do Norte também afirmou que tem o direito de colocar em órbita um satélite civil, segundo o ministério das Relações Exteriores norte-coreano em um comunicado divulgado pelos meios de comunicação.
O Conselho de Segurança da ONU reforçou as sanções contra a Coreia do Norte após o lançamento frustrado de um foguete, e advertiu que imporá "novas ações" se o país comunista realizar um novo teste de míssil.
O corpo de 15 membros acordou de forma unânime uma declaração que condena fortemente o lançamento de sexta-feira, afirmando que causou "graves preocupações de segurança" na Ásia.
O Conselho ordenou acrescentar novos pontos à lista de sanções tratada pela comissão, criada depois que a Coreia do Norte realizou testes deste tipo em 2006 e 2009.
Também pediu que a comissão de sanções revise a lista de indivíduos e empresas que estão sujeitos a medidas internacionais.
Uma primeira série de sanções contra a Coreia do Norte foi aprovada em outubro de 2006 na resolução 1718, após o primeiro teste de Pyongyang. O Conselho intensificou o regime de sanções em resposta a um segundo teste, no dia 25 de maio de 2009.
A resolução 1874, de maio de 2009, também instaurou um sistema fortalecido de inspeções de cargas aéreas, marítimas e terrestres com destino a, ou provenientes da Coreia do Norte e uma ampliação do embargo de armas.
Pyongyang lançou um foguete na sexta-feira passada, indicando que seu propósito era por em órbita um satélite civil de observação. Este explodiu em voo dois minutos depois do lançamento. Os Estados Unidos e seus aliados, principalmente Japão e Coreia do Sul, denunciaram um teste de míssil de longo alcance.
Pyongyang também revelou no domingo um novo míssil balístico durante a maior parada militar de sua história. Segundo especialistas, trata-se de um novo artefato de longo alcance, que poderia percorrer de 2.400 a 6.400 km.
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