Lajes do Frotinha da Messejana passarão por análise técnica após terceiro desabamento

Lajes do Frotinha da Messejana passarão por análise técnica após terceiro desabamento

Forro da sala de observação da traumatologia cedeu na noite dessa segunda-feira, 20. Ninguém ficou ferido e atendimentos não foram prejudicados, diz secretaria

Depois do desabamento de parte do forro do Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira (Frotinha da Messejana) nessa segunda-feira, 20, a Secretaria da Infraestrutura (Seinf) de Fortaleza deve realizar uma análise técnica para identificar as intervenções necessárias nas lajes do edifício.

Os serviços devem incluir a impermeabilização e melhorias no sistema de drenagem de águas pluviais da construção.

O incidente foi o terceiro desabamento do forro registrado desde a reinauguração do Hospital, em abril de 2024. Em setembro de 2024, parte do teto do Hospital desabou sobre duas técnicas de enfermagem. Uma delas foi atingida na cabeça e outra no ombro. Elas estavam repousando no momento do acidente.

Em março de 2025, o forro também caiu e uma área do Hospital foi alagada durante fortes chuvas. A Defesa Civil chegou a interditar a unidade. Vídeos feitos por servidores e pacientes mostravam a água escorrendo pelo teto, especialmente por brechas nas fiações elétricas.

Já o ocorrido na noite de segunda-feira, 20, atingiu o teto da sala de observação da traumatologia. Seis pacientes e acompanhantes estavam no espaço e precisaram ser realocados. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o forro cedeu após uma falha no dreno de um dos aparelhos de ar-condicionado. O reparo deve ser concluído em 72 horas. O órgão afirmou que os atendimentos não foram prejudicados.

VEJA VÍDEO

Sindicato fará visita à unidade

O diretor setorial de Saúde do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Fortaleza (Sindifort), Anderson Ribeiro, informou que após os incidentes anteriores, os reparos foram feitos, mas não seriam suficientes.

“Era apenas um reboco muito simples. É um hospital novo, foi todo reformado, passou mais de cinco anos para ser entregue, e aí foi entregue dessa forma. Não é a primeira vez que acontece a mesma coisa, ou seja, é uma questão provavelmente no teto”, pondera Anderson.

O sindicato deve realizar uma visita à unidade para averiguar as condições estruturais e de trabalho dos profissionais. Conforme o representante, a questão estrutural é frequentemente pauta de reuniões com a Secretaria, mas não costuma avançar.

“A SMS só vem tomar uma um posicionamento quando esse tipo de incidente acontece, que muitas vezes a gente coloca como uma tragédia anunciada”, opina.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar