Mutirão leva serviços públicos à comunidade do Conjunto Esperança

População pôde tirar dúvidas e procurar atendimentos em saúde, mobilidade, assistência social e outras áreas sem sair do bairro onde moram

Os moradores do Conjunto Esperança tiveram acesso a diversos serviços públicos durante a manhã deste sábado, 4, na primeira edição do “Fortaleza Chega Junto”, mutirão promovido pela Prefeitura da Capital. O evento, realizado nos arredores da areninha do bairro, concentrou atendimentos em saúde, mobilidade urbana, assistência social e outras áreas.

Para ser atendido, o interessado precisava procurar o stand do órgão desejado e aguardar na fila até que fosse chamado. Entre as pastas presentes hoje estiveram a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova) e a Empresa de Transporte Urbano da Cidade (Etufor).

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Uma das atendidas pelo evento foi a artesã Conceição Sousa, 63, que buscava orientações com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE) para a obtenção de crédito para mulheres empreendedoras. Segundo a também aposentada, a ida das secretarias até os bairros da cidade facilita bastante a rotina de quem tem dificuldade de acessá-las no dia a dia.

“Você não ter que se locomover para outro local [ajuda]. Esperar a gente espera em qualquer lugar, tanto faz aqui como em outro canto a gente vai esperar, né? Melhor quando é perto de casa” conta a moradora do Conjunto Esperança.

Quem também esteve presente no Fortaleza Chega Junto foi o prefeito do município, José Sarto (PDT), que em entrevista coletiva, confirmou a continuidade do projeto em outras áreas da Capital.

“Desde que a gente renovou a equipe de secretários eu pedi a eles, os novos e os que foram reconvocados, para aumentar a velocidade de resposta às demandas da comunidade de modo geral. Todo sábado nós estaremos em uma área diferente, priorizando evidentemente aquelas que têm maior densidade populacional e que têm mais demandas”, disse o gestor.

Confira imagens do evento:

Além da comodidade em acessar os serviços perto de casa, outro ponto destacado pelos moradores do Conjunto Esperança é a ação ser realizada no fim de semana, quando os trabalhadores possuem maior tempo livre.

Uma das que levanta esse ponto é Márcia Uchôa, 44, que foi se atualizar sobre um processo em andamento no Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon). A pedagoga cobra mais edições do evento na região e comemora o fato de não precisar faltar ao trabalho para alcançar o serviço.

“[Sem o mutirão] ia ter esse deslocamento, uma demora porque ia ter que tirar um dia do emprego para poder vir e fazer esse serviço. Aqui [no bairro] é mais fácil”, reforça.

Evento também atendeu ao público infantil e de animais

Além dos serviços prestados à classe adulta e trabalhadora, o Fortaleza Chega Junto também foi uma opção de lazer para muitas crianças do Conjunto Esperança. Circuitos de bicicletar promovidos pela AMC, show musical, futebol, dança, oficina de pintura e diversas outras atrações fizeram a festa da criançada dentro e fora da Areninha.

Ana Maria, 50, mãe da pequena Mariana, foi uma das responsáveis que acompanharam os filhos durante os momentos de diversão. A dona de casa destaca a oportunidade de tirar as crianças do ócio em casa e trazê-las para movimentar o corpo.

“Sempre deveria estar acontecendo porque é muito bom. Tira as crianças do celular e até de estar dormindo, né? Muito bom. Eu gostei. Sempre que tiver será muito bom”, afirma.

Outros beneficiados pelo evento foram os pets, que puderam ser vacinados e receber consultas de forma gratuita através da parceria entre a Coordenadoria de Proteção e Bem-Estar Animal (Coepa) e o Centro de Zoonoses, que ofertaram 25 consultas clínicas e 200 vacinas antirrábicas na manhã deste sábado.

“É de muita importância [o evento], principalmente no fim de semana, que é quando as pessoas têm mais tempo, não trabalham”, conta Priscila Nicácio, 30, que junto ao companheiro Denyson Gadelha, 43, levaram cachorrinho Snoopy para a consulta e ser vacinado.

“Algumas pessoas não têm como se locomover, né? Ir até um outro bairro onde tem um hospital para cachorro… ou até mesmo não têm dinheiro para os exames, então seria interessante ter todo fim de semana”, acrescenta Denyson, também tutor de Snoopy.

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José Sarto

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