Coleta de DNA em hospitais e abrigos auxilia na campanha de busca por pessoas desaparecidas

Para colaborar com a campanha, a Perícia Forense do Estado pede que instituições que tenham internos ou pacientes que se enquadram no perfil envie um ofício para solicitação de atendimento

Abrigos como Olavo Bilac e o Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto recebem, desde a última semana, equipes do Núcleo de Perícias em DNA Forense (NUPDF) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) para coleta de DNA de idosos e pacientes que se encontram-se vínculo familiar. A campanha deve passar por outros abrigos e hospitais de Fortaleza e do Estado.

Esta é a segunda parte da campanha nos hospitais e abrigos. Na primeira etapa, foi realizada coleta de materiais genéticos de parentes das pessoas desaparecidas para serem adicionadas ao banco de dados nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ação é feita em conjunto com a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

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A Pefoce também está coletando impressões digitais das pessoas com o perfil adequado para facilitar a identificação civil dos idosos e pacientes que estejam sem documento de identidade. A emissão de documentação assegura direitos como, aposentadoria e benefícios aos cidadãos.

A perita legista Ana Claudia Sobreira, do Núcleo de DNA Forense da Pefoce, afirma que a coleta de DNA nos abrigos e hospitais colaboram para a identificação e restabelecimento dos vínculos familiares dessas pessoas. "Para que tenha essa coincidência do DNA, esse 'match' como a gente chama, precisa que haja a coleta dessas pessoas que possam estar desaparecidas para suas famílias", explica. "A coleta de material genético em parentes de pessoas desaparecidas continua, a ação virou rotina e está consolidada na Pefoce".

Sobreira diz ainda que a ideia é que as famílias que possuem parentes desaparecidos procurem a Pefoce com documentação e boletim de ocorrência. "Toda equipe já está treinada para colher o material genético e receber essas pessoas. Quanto mais pessoas procurarem, quanto mais perfis genéticos forem alimentados no banco, maior a chance da gente encontrar esses familiares desaparecidos”, conclui a perita legista.

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