Tiro que atingiu vendedora em latrocínio em shopping foi disparado por assaltante, diz MPCE

No inquérito policial, no entanto, não havia conclusões sobre a origem do tiro que atingiu a mulher. A polícia aguardava o resultado de um laudo pericial para tirar conclusões sobre o caso

O tiro que atingiu a gerente de joalheria no shopping Iguatemi, em Fortaleza, no dia 20 de agosto, partiu de um dos suspeitos do assalto, Douglas da Silva Dias, de acordo com denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE). Conforme relata o documento, o segurança do estabelecimento estava nos fundos da loja, quando percebeu a ação criminosa. Ele sacou sua arma e iniciou uma troca de tiros com o assaltante. “Um dos tiros efetuados por Douglas atravessou a região dorsal lateral esquerda e saiu pela região peitoral esquerda”, informa a denúncia.

No inquérito policial, no entanto, ainda resta a dúvida de onde o tiro que vitimou a funcionária teria saído. Um laudo pericial era aguardado pelas forças de segurança para que fosse tomada uma decisão acerca desse ponto. O POVO entrou em contato, por meio da assessoria de imprensa, com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), questionando sobre prazos para emissão do laudo e também sobre os pontos divergentes entre o inquérito policial e a denúncia do MPCE. Não houve respostas respostas até a publicação desta matéria.

Nesta quinta-feira, o MPCE ofereceu denúncia ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) com o pedido de condenação dos cinco homens pelo latrocínio da vendedora. De acordo com o documento, embora os tiros tenham sido dados por somente um deles, os outros também devem ser responsabilizados “diante da previsibilidade do resultado letal, pela consciência de se empregar arma de fogo” no crime.

O TJCE confirmou que recebeu o pedido e que o caso deve ser analisado por um juiz. O Ministério Público pede a condenação dos cinco participantes no crime: Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira, André Luiz dos Santos Nogueira, Antônio Duarte Araújo Eneas, Douglas da Silva Dias e Antônio Jardeson Lima de Moura. Eles foram denunciados pelos crimes de latrocínio e associação criminosa.

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