Terminais e estações de metrô têm alteração no fluxo de passageiros

O POVO esteve em alguns terminais de Fortaleza e constatou mudanças na rotina dos passageiros

Alterações no transporte público de Fortaleza já puderam ser sentidas na manhã desta quarta-feira, 18. Diante do estado de emergência decretado no Estado, diversos passageiros resolveram ficar em suas casas como prevenção ao novo coronavírus, que teve 11 casos confirmados no Ceará até a última terça-feiraO POVO circulou por alguns terminais de Fortaleza e constatou as mudanças. 

Às 8 horas, o Terminal da Messejana estava com pouco movimento para o horário, que costuma ser intenso. Algumas pessoas, principalmente idosos, utilizavam máscaras em meio aos passageiros presentes no local. Ambulantes e vendedores também utilizavam o utensílio, que está em falta em algumas farmácias da Capital, assim como o álcool em gel.

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Socorro Andrade faz parte do grupo de risco e esteve no terminal pela manhã. Ela usava luvas e máscaras. "Uso para me prevenir, mas o povo já acha que eu estou doente". Mesmo orientada por sua chefe para ficar em casa, ela preferiu ir trabalhar nesta quarta-feira.

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Poucos funcionários do local utilizavam máscaras de proteção diante do fluxo de passageiros. No Terminal, potes de álcool em gel estavam distribuídos nas entradas dos banheiros e cada uma das três plataformas continha um pote do produto para higienização dos passageiros que entram e saem dos veículos.

O Terminal da Parangaba esteve em uma situação parecida nesta manhã; o fluxo de pessoas continuava intenso às 6 horas, mas poucos passageiros utilizavam máscaras de proteção. Nos ônibus, o chão molhado dos veículos indicava limpezas recentes.

Às 9 horas, o Terminal do Antônio Bezerra esteve com o fluxo parecido durante a manhã. Potes de álcool em gel também estavam distribuídos no equipamento, mas ainda insuficientes para o fluxo diário dos passageiros. Vendedores ambulantes do local sentiram alterações no trânsito de pessoas diante da paralisação das aulas e recomendações do governo de ficar em casa, o que também afetou as vendas.

Sanara Alves trabalha na parte de limpeza de um hospital particular, e se prevenia usando máscaras de proteção. "Por mais que dizem que é uma gripe comum, estamos usando [a máscara] para prevenir o próximo". Diante da epidemia, ela diz que não é possível saber quem está com a doença e, como não foi liberada do trabalho, prefere evitar possíveis doenças a passar para familiares de seu contato diário, como seus avós e sobrinhos.

No metrô de Fortaleza, passageiros também utilizavam máscaras de proteção. Apesar das medidas estabelecidas pelo governo, o trânsito de pessoas pouco mudou nas estações de Carlito Benevides e de São Benedito. A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos também realiza limpeza nas partes internas dos trens e estações, visando combater a proliferação do vírus. A limpeza é feita a cada duas horas e álcool em gel também serão distribuídos nas estações.



Com informações de Italo Cosme

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