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12 dicas de como cuidar de plantas domésticas de forma simples

Cuidados no momento do plantio da muda podem garantir um crescimento saudável para espécies domésticas
10:00 | Out. 02, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Os especialistas avisam: antes de tentar seguir os mais variados manuais para cuidar de plantas domésticas (aquelas criadas em casas ou apartamentos), é necessário saber se ela é uma planta da sombra ou do sol. Apesar de um passo simples, a atenção nesse aspecto pode garantir uma vida biológica muito mais saudável para as espécies. "O local é importante. Ela sendo uma planta da sombra, você tem que colocar em um local que não receba incidência direta do sol, que receba imparcialmente. Se ela for do sol, você deve colocá-la para pegar o sol da manhã, que é mais interessante, mais ameno", alerta o professor do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Eliseu Marlônio.

O professor ainda alerta para outro aspecto: a rega. O número de vezes com que a planta é regada vai influenciar no seu desenvolvimento. Além de saber se ela é da sombra ou do sol, é importante conhecer a espécie que se pretende cultivar. "Depende da necessidade da planta. As cactáceas, por exemplo, não necessitam de uma rega diária", explica Eliseu. A partir desses pontos iniciais, O POVO Online preparou uma lista com 12 dicas simples para garantir os cuidados domésticos com as plantas. As informações são Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor). Confira!

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Cuidados no plantio

Para o plantio em vasos, recomenda-se que, antes de tudo, seja colocada uma camada de brita para facilitar a drenagem da água. Em seguida, aplica-se uma camada de areia grossa e, por último, uma camada de substrato, que pode ser um esterco curtido de boa procedência, húmus de minhoca ou mesmo compostos orgânicos caseiros que podem ser produzidos aproveitando itens comumente descartados na cozinha como a borra de café, cascas de frutas, verduras e de ovos.

Já no plantio em terra firme, são indicados os seguintes passos:

1. Escolha de um local próximo a um ponto de água;

2. Limpeza prévia do terreno, removendo pedras, cascalhos e entulhos;

3. Abertura de um berço de 50 x 50 centímetros;

4. Adubação utilizando de 3 a 5 quilogramas de composto orgânico para que as plantas cresçam saudáveis e fortes, pois o solo fornece nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta;

5. Aguação da muda ainda no saco plástico, de modo a endurecer o torrão e garantir que a raiz não sofra danos;

6. Retirada do plástico de polietileno que vem com as mudas;

7. Colocação da muda e cobertura do berço com areia comum;

Após o plantio

8. Aguação diária, preferencialmente em horas frias, como no início na manhã e no fim da tarde, sem encharcar a planta;

9. Deixar a planta exposta à luz pelo menos metade do dia;

10. Fazer adubação de 4 em 4 meses, seja com esterco ou húmus de minhoca, que são facilmente encontrados em casas agrícolas, ou ainda por meio da compostagem caseira;

11. Podação: recomenda-se a retirada de ramos e folhas secas para evitar a disseminação de doenças e impedir que a planta perca energia. Esta poda pode ser feita periodicamente com o auxílio de uma tesoura de jardim. Os formatos dos cortes são livres, ficam de acordo com a disponibilidade de espaço para o cultivo. O importante é sempre remover os galhos e folhas doentes e secos;

12. Evitar que as plantam tenham contato com pragas domésticas, como pulgão, cochonila e formigas - as mais comuns. Caso haja o contato, o professor Eliseu recomentou uma receita para aplicar na hora da rega:

- Para pulgão e cochonila: misturar 3 mililitros de detergente a um litro de água e conservar em borrifador. A aplicação durante a rega da planta serve como "lavagem" das pragas;

- Para formigas: o tratamento é mais complexo. A ideia é fazer um controle biológico (teria que descobrir algum inseto que viesse a se alimentar da formiga) no local onde a planta está sendo cultivada ou utilizar formicidas químicos (prática mais comum).

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EXTRA:

Dentre as plantas ornamentais, espécies como Pingo de Ouro, Lutiela, Minilacre, Vinca, Begonha e Beijinho figuram como as de mais fácil manutenção e adaptação, bastante usadas na decoração de jardins. Já espécies como Capim Santo e a Cidreira, têm propriedades calmantes. Assim como a Malva Santa, bastante utilizada no preparo de chás para combater a má digestão; Courama, que possui ação anti-inflamatória e o Chambá, também conhecido como Anador, utilizado como febrífugo e expectorante nos estados gripais.

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