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Impasse entre clínicas de imagem e Unimed continua

19:06 | 04/04/2012
O impasse entre as clínicas de imagem e plano de saúde Unimed Fortaleza continua. A reunião de negociação, prevista para esta quarta-feira, 4, não foi realizada. Segundo informações da cooperativa de médicos, a audiência pública na Assembleia Legislativa terminou depois do horário previsto e inviabilizou a reunião.

O encontro desta quarta-feira serviria para retomar o atendimento normal de exames de imagem, que está prejudicado desde o início do conflito entre médicos e o plano de saúde.

Na noite de terça-feira, 3, representantes da cooperativa médica, da Sociedade Cearense de Radiologia (Soceara) e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec) se reuniram para elaborar uma proposta de entendimento. As sugestões ainda devem ser discutida em uma nova reunião

Polêmica
A polêmica envolvendo a operadora de plano de saúde Unimed Fortaleza, as clínicas de imagem e os médicos radiologistas começou após os profissionais se recusarem a fazer o atendimento. De acordo com os médicos, o protesto foi iniciado após a implantação de redutores nos valores dos exames de imagem, negociados pela operadora no mês de fevereiro com algumas clínicas prestadoras de serviço.

O redutor, segundo explicou a Sociedade Cearense de Radiologia (Soceara), funcionaria como limitador de exames. Caso a clínica realizasse mais exames do que o número estipulado pelo plano, os valores pagos pelos procedimentos extras seriam reduzidos entre 5% e 20%.

Após a manifestação dos médicos, a Unimed enviou carta às clínicas credenciadas dizendo que se a paralisação dos radiologistas continuasse, as clínicas de imagem poderiam ser descredenciadas do plano. Para os médicos, a carta seria ameaça, uma vez que a operadora responde por até 60% dos exames em algumas clínicas.

Por outro lado, a Unimed informou que a carta enviada às clínicas não é uma “ameaça”, mas “um alerta” de que a clínica tem um contrato com a operadora que precisa cumprir e que se isso não acontecer, caracterizará quebra de contrato.

Redação O POVO Online

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