Enem 2023: nível do segundo dia de prova divide opiniões de estudantes

A reação dos estudantes sobre o segundo e último dia do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), neste domingo, 12, foi variada. Participantes ouvidos pelo O POVO na saída da Universidade de Fortaleza (Unifor) eram em sua maioria jovens que tentam o Enem pela primeira vez ou desejam praticar antes de participarem oficialmente. 

Para Katarina Sousa, 23, que deseja cursar Enfermagem, o segundo dia não foi tão positivo quanto o primeiro: “Eu não sou muito da área de Matemática, Física, Química, aí não sei se fui muito bem, não”, sorri.

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Já a treineira Melina Naja, estreante no Enem aos 16 anos, pareceu otimista sobre o exame. “Eu ainda estou no primeiro ano do Ensino Médio, então meu ano ainda está ‘andando’. Eu quis fazer mais para ganhar experiência”, revela a estudante, ainda indecisa sobre a escolha do curso: “Engenharia Civil ou Arquitetura”.

Enem 2023: participantes se aglomeram na saída

Um dos primeiros participantes a aparecer na saída da Unifor, situada na Washington Soares, o estudante Angelo Kevin, 19, afirmou ter terminado a prova mais cedo devido a alguns compromissos que precisava resolver.

“Eu já sou matriculado na universidade, fiz mesmo só pelo teste de Q.I. (quociente de inteligência)”, confessa.

Cumprimentando uma amiga que saiu da prova, Levi Bessa, 17, também compartilha as suas impressões. “É uma prova de lógica e requer muita atenção da pessoa, da interpretação do texto”, comenta.

Apesar de ainda ser treineiro, o estudante pretende cursar História e destaca uma palavra para definir o segundo dia de provas, que inclui as disciplinas de Matemática e Ciências da Natureza: “atenção”.

“Já fiz alguns simulados, fiz algumas redações estilo Enem e fiz essas preparações, estudando e fazendo aulão. Até mesmo no feriado de Finados eu fui para um aulão”, brinca Levi.

Enem 2023: pais esperam jovens em saída do segundo dia 

Sentados em bancos, um grupo de pais se reuniu para esperar a saída dos filhos. A maioria morava longe e olhava com atenção os primeiros candidatos que saem no segundo e último dia do exame.

“Eu cheguei aqui às 11 horas. É que eu não gosto de chegar em cima da hora”, explica a técnica de eletrônica Sara Rodrigues, 57, que esperava a filha, uma adolescente de 17 anos, terminar a prova. “Eu moro na Messejana e pra chegar lá… Não fico à vontade, eu fico pensando em voltar. Então é melhor ficar logo aqui”.

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