Custo da construção civil no Ceará está acima da média regional

Custo da construção civil no Ceará variou acima da média do Nordeste, diz IBGE

O custo da construção civil no Estado subiu 0,34% em novembro, mantendo o metro quadrado acima de R$ 1.780 de acordo com o Sinapi; saiba mais
Atualizado às Autor Isabella Pascoal Tipo Notícia

O custo da construção civil no Ceará voltou a subir em novembro e registrou uma variação mensal de 0,34%, ritmo superior à média do Nordeste (0,16%, segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o custo médio do metro quadrado no Estado passou de R$ 1.780,81 em outubro para R$ 1.786,91 em novembro, sendo R$ 1.104,83 referentes aos materiais e R$ 682,08 à mão de obra.

O acumulado no ano chegou a 7,41% e, em 12 meses, 7,45%, indicando uma alta consistente no setor.

Mesmo quando o cálculo é feito sem considerar a desoneração da folha de pagamento, a variação mensal permanece acima da média regional — 0,32% — e o custo por metro quadrado alcança R$ 1.891,57.

No cenário nacional, ritmo de alta é mais moderado

No Brasil, o Sinapi apresentou uma variação de 0,25% em novembro, ligeiramente abaixo dos 0,27% registrados em outubro, e uma das menores taxas do ano.

O acumulado em 12 meses ficou em 5,31%, mostrando estabilidade frente ao mesmo período anterior (5,30%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 1.877,29 em outubro para R$ 1.882,06 em novembro, sendo R$ 1.075,50 relativos aos materiais e R$ 806,56 à mão de obra.

Segundo o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, o comportamento do mês foi influenciado pelo baixo número de acordos coletivos captados, o que levou a menor taxa do ano na parcela da mão de obra: 0,09%.

Já os materiais tiveram alta de 0,38%, mostrando ligeiro aumento em relação a outubro (0,31%).

De janeiro a novembro, os materiais acumulam 3,92% de variação, enquanto a mão de obra soma 6,75%. Em 12 meses, os índices são de 4,26% e 6,81%, respectivamente.

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