Com porto seco e indústrias, Quixeramobim atrai R$ 1,45 bilhão

Com porto seco e indústrias, Quixeramobim atrai R$ 1,45 bilhão em investimentos

O cálculo foi revelado pelo secretário do Desenvolvimento Econômico do município. Projeto de porto seco da Value Global, sozinho, movimenta mais de R$ 1 bilhão

A Prefeitura de Quixeramobim contabiliza R$ 1,45 bilhão em investimentos atraídos ao município. O principal projeto da lista é o do porto seco, de R$ 1 bilhão, que está em fase de supressão vegetal.

Segundo o titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do município, Afrânio Feitosa, além do projeto da Value Global, grande âncora do projeto de expansão econômica, há outros R$ 448 milhões distribuídos entre diferentes projetos prospectados.

Afrânio diz que essa soma envolve empresas que assinaram memorando de intenções, com detalhes sobre o que a empresa precisa para instalar o negócio e o impacto econômico do projeto.

Nessa soma, o equivalente a R$ 1,088 bilhão já estão em fase de obras, de instalação ou em expansão, detalha o executivo.

Sobre o projeto do Porto Seco José Dias de Macêdo, a Value Global anunciou que Grupo Hdoc, da área de saúde e que possui empreendimentos em Fortaleza, fechou contrato para participar da infraestrutura logística.

Ao fim das três fases de implantação do porto seco, previsto para 2028 - com a inclusão de um centro logístico industrial (CLI)e uma zona de processamento de exportações (ZPE) privado em anexo - o montante investido na infraestrutura alcançaria a marca de R$ 2,5 bilhões. Isso faria o montante captado pelo município dobrar.

"Isso mostra a robustez econômica do município de Quixeramobim e o quanto ele está em evidência. São recursos privados, empresas com interesse de vir ao estado do Ceará e ao nosso município", disse em entrevista à Sertão TV.

Detalhes sobre o Polo Multimodal de Cargas/Logístico

O Projeto da Value Global no Sertão Central cearense passa por ampliações a partir da demanda de novos parceiros.

O que iniciou como um projeto logístico, de polo multimodal de cargas com intenção de virar um porto seco após liberação da Receita Federal, ganhou corpo com a introdução de um projeto anexo de polo industrial e de zona de processamento de exportações privado.

Conforme a colunista do O POVO, Beatriz Cavalcante, detalhou no último dia 13/10, o plano de espaço aumentou de 307 hectares, reservados para o porto, para 1.307 hectares, aproximadamente 1.210 campos de futebol ao todo. O terreno é maior, mas o local de construção é este. Ficaram 59 hectares preservados da área verde que estava lá.

Isso significa que 1.000 ha serão destinados ao complexo que une ZPE e CLI, que passaria a se chamar de Complexo Logístico Industrial do Sertão Central.

Ficaria uma estrutura parecida com o que tem no Pecém, sendo o porto marítimo, a área industrial e a ZPE do Ceará. Mas lá o tamanho é cerca de 19 vezes maior, com mais de 19 mil hectares.

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