Cagece capta R$ 400 milhões em terceira emissão de debêntures para alongar perfil da dívida
Operação foi estruturada em duas séries e executada em tempo recorde, reforçando a posição da companhia no mercado de capitais
20:20 | Ago. 13, 2025
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) concluiu, na última sexta-feira, 8, sua terceira emissão de debêntures, captando R$ 400 milhões no mercado de capitais. A operação, coordenada pelo banco Itaú, foi estruturada em duas séries: R$ 300 milhões com prazo de vencimento em sete anos e R$ 100 milhões com prazo de dez anos.
O objetivo principal é o alongamento do perfil da dívida, reduzindo a pressão de pagamentos no curto e médio prazos. A medida também reforça a estrutura de capital da empresa e libera recursos para novos investimentos, fortalecendo a saúde financeira da companhia.
Para o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Dario Perini, a operação reforça a credibilidade da Cagece junto aos investidores. “Essa emissão confirma a nossa posição como um player sólido no mercado de capitais, atraindo investidores que confiam na nossa governança, capacidade de entrega e potencial de crescimento”, afirmou.
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O assessor de Relações com Investidores, Álvaro de Paula, destacou o impacto positivo da emissão. “A operação foi totalmente direcionada para o alongamento da dívida, o que contribuiu de forma significativa para a melhoria da liquidez e estrutura de capital. É nossa quarta atuação no mercado de capitais e a terceira na modalidade de debêntures, consolidando nossa presença como emissor frequente”, pontuou.
A gerente de Captação de Recursos, Aurineide Lemos, ressaltou ainda a agilidade na execução. “A emissão foi feita em tempo recorde e sem necessidade de garantias, reforçando o posicionamento da Cagece como uma empresa sólida e confiável para o mercado”, disse.
O que são debêntures
Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos, seja para financiar investimentos, alongar prazos de dívidas existentes ou reforçar o caixa. A negociação ocorre no mercado de capitais, com participação de investidores nacionais e estrangeiros, e segue regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).