Saúde e itens de moradia elevam prévia da inflação da Grande Fortaleza em julho
O grupo de alimentação e bebidas, que apresenta o maior peso no levantamento, obteve uma queda de 0,58%
Influenciada, principalmente, pelas elevações nas taxas dos custos relacionados à saúde e cuidados pessoais (1,04%) e aos artigos de residência (0,87%), a prévia da inflação de Fortaleza e da Região Metropolitana (RM) foi a sexta maior do Brasil em julho, com 0,66%, abaixo apenas da de Goiânia (0,79%).
Nesses segmentos, as maiores altas foram observadas nos valores da TV, som e informática (3,35%), produtos óticos (2,82%) e produtos farmacêuticos (1,54%).
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Este resultado é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que aponta que o desempenho da região foi 0,08 ponto percentual (p.p.) menor que o nacional (0,33%).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 25, e se referem às famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos, independentemente da fonte de rendimentos.
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Por outro lado, o grupo de alimentação e bebidas, que apresenta o maior peso no levantamento, obteve uma queda de 0,58%. Veja o desempenho de cada um:
- Saúde e cuidados pessoais: 1%
- Artigos de residência: 0,87%
- Despesas pessoais: 0,76%
- Transportes: 0,55%
- Habitação: 0,37%
- Comunicação: 0,22%
- Educação: 0,05%
- Vestuário: -0,15%
- Alimentação e bebidas: -0,58%
Confira os produtos que ficaram mais caros na Grande Fortaleza em julho:
- Passagem aérea: 22,3%
- Transporte por aplicativo: 17,09%
- Tomate: 12,72%
- Hospedagem: 5,08%
- Televisor: 4,65%
Confira os produtos que ficaram mais baratos na Grande Fortaleza em julho:
- Maracujá: -25,41%
- Laranja-pera: -13,78
- Cebola: -13,3%
- Cenoura: -13,03%
- Batata inglesa: -6,72%
Outros dados apresentados pela pesquisa são os do acumulado do ano e dos últimos 12 meses. Conforme o exposto, nesses recortes, as inflações da Capital e da RM foram de 3,39% e 5,33%, respectivamente.
Cenário nacional
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,33% em julho e ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de junho (0,26%).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,40% e, nos últimos 12 meses, de 5,30%, acima dos 5,27% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2024, a taxa foi de 0,30%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês de julho, ficando entre o 0% de educação e o 0,98% de habitação.
Para este último, destaca-se a energia elétrica residencial (3,01% e 0,12 p.p.), principal impacto individual no índice, permanecendo a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh consumidos.
Já os grupos alimentação e bebidas (-0,06%), artigos de residência (-0,02%) e vestuário (-0,10%) apresentaram variação negativa na passagem de junho para julho.
Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,61%), por conta das altas da gasolina (4,49%) e da energia elétrica residencial (3,89%).
Por outro lado, o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,05%), que apresentou queda nos preços do etanol (-4,23%) e da gasolina (-1,63%).
Confira o prévia da inflação das capitais em julho
- Belo Horizonte: 0,61%
- Porto Alegre: 0,48%
- São Paulo: 0,40%
- Brasília: 0,28%
- Recife: 0,27%
- Fortaleza: 0,25%
- Rio de Janeiro: 0,24%
- Belém: 0,19%
- Salvador: 0,15%
- Curitiba: 0,14%
- Goiânia: -0,05%