Consórcio para operação de amônia verde no Pecém tem pré-contrato renovado
Em julho de 2024, o Governo do Ceará divulgou as companhias selecionadas pela Cipp e o contrato estava por vencer
A Companhia do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) renovou o pré-contrato com o consórcio formado pelas empresas Stolthaven Terminals e Global Energy Storage (GES) para planejar, projetar, construir e operar um terminal de amônia verde.
O empreendimento fará parte da estrutura compartilhada que será utilizada pelos produtores no hub de Hidrogênio Verde (H2V) a partir de 2026.
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Em julho de 2024, o Governo do Ceará divulgou as companhias selecionadas pela Cipp e o contrato estava por vencer.
Portanto, serão responsáveis pela construção, operação e manutenção de toda a infraestrutura compartilhada ao conjunto de geradores a atuarem no local, necessária ao escoamento da fonte de energia.
A instalação será em uma área greenfield estimada de até 11,61 hectares, equivalente a mais de 16 campos de futebol, e terá três elementos:
- Tubulação de aproximadamente 11,5 quilômetros ligando as áreas produtoras ao porto
- Unidades de armazenagem destinadas à consolidação de lotes de carga para exportação
- Linha de exportação que conectará a tancagem ao Berço 4, que ainda será construído no Píer 2 do Porto do Pecém
“O projeto busca garantir operações seguras, sustentáveis e com alta eficiência, respeitando os mais exigentes padrões internacionais de segurança industrial e proteção ambiental”, detalha Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém.
O órgão também informou que, por ora, não tem mais nenhum pré-contrato em processo de renovação além desse com o consórcio de amônia verde.
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Entenda o projeto
O consórcio Stolthaven/GES terá exclusividade para operar até 2,5 milhões de toneladas por ano de amônia verde.
No cenário inicial, o sistema de armazenagem será composto por tubulações isoladas e dois tanques de aço carbono de parede dupla, com capacidade individual de 65 mil metros cúbicos cada.
O desenho poderá sofrer alterações, de acordo com o avanço dos empreendimentos dos produtores e a formalização de contratos comerciais com o operador.

Entre as obrigações previstas no pré-contrato, o operador deverá elaborar os projetos executivos básicos de engenharia e submetê-los à aprovação do Complexo do Pecém.
Ainda é necessário buscar e obter todas as licenças de instalação necessárias junto aos órgãos competentes, firmar ao menos um contrato com produtor de amônia verde e garantir o cumprimento de todas as condicionantes previstas na licença prévia.