Supermercados têm falta de trabalhadores e recorrem até a Exército para preencher 350 mil vagas
Setor supermercadista entrenta dificuldade para preencher vagas, mesmo com 350 mil postos abertos
Mesmo com cerca de 350 mil vagas abertas, o setor supermercadista brasileiro encontra dificuldades para contratar. Tradicional porta de entrada para jovens no mercado formal, o segmento tem perdido espaço para ocupações informais e mais flexíveis. A mudança no perfil dos trabalhadores, aliada à taxa de desemprego em baixa, vem acentuando o desafio.
Para enfrentar o problema, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) firmou uma parceria com o Exército Brasileiro, com o objetivo de recrutar jovens que concluíram o serviço militar obrigatório.
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A proposta inclui o mapeamento de perfis e a oferta de oportunidades com possibilidade de desenvolvimento profissional.
Além disso, o setor aposta na diversificação da força de trabalho, buscando pessoas com mais de 60 anos e defendendo a criação de formatos de contratação mais adaptáveis à realidade dos candidatos.
Segundo o vice-presidente da Abras, a criação de um comitê junto ao Ministério do Trabalho está em discussão para viabilizar jornadas mais flexíveis.
No Ceará, o cenário acompanha a tendência nacional. De acordo com Antônio Sales, secretário executivo da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), todos os supermercados do estado enfrentam dificuldades para preencher vagas em aberto.
A entidade tem buscado alternativas por meio de parcerias Sine/IDT e a Secretaria de Ação Social (SAS), priorizando a inserção de integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadúnico. Já a parceria nacional entre Abras e o Exército ainda não foi adotada no estado. As dificuldades de contratação, segundo a Acesu, refletem os mesmos entraves apontados pela entidade nacional.
SUPERAÇÃO: A história de Honório Pinheiro, fundador dos supermercados Pinheiro | Pause O POVO