Turismo do Ceará em janeiro tem o 3º melhor desempenho do Brasil
O Estado ficou atrás apenas de Santa Catarina (1,7%) e da Bahia (1,5%), figurando entre os únicos cinco resultados positivos da pesquisa na passagem de dezembro para janeiro
O Ceará registrou, em janeiro, o terceiro maior crescimento no Índice de Atividades Turísticas do Brasil, com uma alta de 1,4%. O Estado ficou atrás somente de Santa Catarina (1,7%) e da Bahia (1,5%).
O indicador ficou acima da média do Brasil (-6,4%), com uma diferença de 7,8 pontos percentuais (p.p.), nesta comparação com dezembro do ano passado.
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Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) nesta quinta-feira, 13 de março.
No País, somente cinco dos 17 locais investigados conseguiram registrar taxas positivas:
- Santa Catarina (1,7%)
- Bahia (1,5%)
- Ceará (1,4%)
- Espírito Santo (1%)
- Alagoas (0,9%)
Em sentido oposto, o Rio Grande do Norte (-10,2%) registrou o pior desempenho no turismo em janeiro.
Confira o índice do volume de atividades turísticas dos locais pesquisados:
- Santa Catarina: 1,7%
- Bahia: 1,5%
- Ceará: 1,4%
- Espírito Santo: 1%
- Alagoas: 0,9%
- Amazonas: -0,8%
- Rio Grande do Sul: -2,5%
- Minas Gerais: -4,2%
- Pernambuco: -4,2%
- Pará: -4,8%
- Rio de Janeiro: -5,4%
- Paraná: 5,5%
- Distrito Federal: -6,3%
- Goiás: -7,4%
- Mato Grosso: -7,9%
- São Paulo: -8,3%
- Rio Grande do Norte: -10,2%
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o indicador cearense foi o quinto maior do Brasil, com 4,8%. Entretanto, no comparativo com janeiro de 2024, por mais que tenha havido uma alta também de 1,4%, o desempenho foi o sétimo pior dentre os estados do País.
Ceará também se destaca no setor de serviços
O setor de serviços do Ceará, no primeiro mês do ano, obteve a terceira melhor atuação do País. A variação em relação ao mês anterior foi de 1,7%. O resultado também foi consideravelmente maior do nacional (-0,2%).
Em relação ao Brasil, o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca que apesar da variação negativa, o setor de serviços se manteve “próximo da estabilidade”.
“Após alcançar o ápice de sua série histórica em outubro de 2024, o setor de serviços apresentou duas taxas negativas e uma estabilidade nos últimos três meses. Nesse período, acumulou perda de 1,1%, que pode ser explicada pela alta margem de comparação”, destacou.
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No acumulado de 12 meses, o setor de serviços do Estado registrou um leve crescimento de 0,4%. Enquanto na comparação com igual mês de 2024, o resultado se manteve estável (0,1%).
Já no que concerne ao índice de receita nominal, o do Ceará, em janeiro, foi o quarto maior do Brasil, com 3,1%. Tanto na comparação com janeiro de 2024, quanto no acumulado de 12 meses, o Estado também registrou alta nesse indicador, de 5,1%.
Considerando o volume de serviços no comparativo entre janeiro de 2024 e 2025, dentre as cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, três registraram taxas negativas:
- Serviços de informação e comunicação (-3%)
- Serviços prestados às famílias (-2,1%) e transportes
- Serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%)
Os únicos acréscimos foram observados nos outros serviços (10,9%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,3%).
Entretanto, na receita nominal, no mesmo recorte, os resultados foram melhores do que os observados nos volumes. No período não houve baixa em nenhuma das atividades analisadas:
- Outros serviços: 17,7%
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: 7,3%
- Serviços prestados às famílias: 6,5%
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 4,9%
- Serviços de informação e comunicação: 1,7%
Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas | O POVO News
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