Fortaleza é uma das dez cidades que mais vendem carros eletrificados no Brasil
Na primeira posição aparece São Paulo, com 1.764. Em seguida vêm Brasília (986), Rio de Janeiro (619), Belo Horizonte (410) e Curitiba (370)
Fortaleza está entre as dez cidades que mais vendem veículos leves eletrificados no Brasil. Com 216 carros em setembro, a Capital ocupa a nona posição no ranking da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Na primeira posição aparece São Paulo, com 1.764. Em seguida vêm Brasília (986), Rio de Janeiro (619), Belo Horizonte (410) e Curitiba (370).
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Em relação ao crescimento de mercado, as regiões que mais se destacam são Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
No entanto, o Sudeste continua líder nas vendas de veículos 100% elétricos (BEV), e os híbridos com recarga externa (PHEV).
Ao todo, foram emplacados 13.265 carros em todo o Brasil no mês de setembro. Levando em consideração o acumulado do ano, o número chega a 122.548, o que representa uma evolução de 113% na comparação com o igual período de 2023 (57.510).
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, foram emplacados 122.548 veículos leves eletrificados, o que representa uma evolução de 113%, na comparação com igual período de 2023 (57.510 veículos).
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Importante destacar que os veículos elétricos respondem por 70% das vendas realizadas no período de janeiro a setembro de 2024 (86.326).
Já os plug-ins tiveram um aumento de 56,83% em comparação com agosto de 2023 (8.458).
Além disso, o presidente da ABVE, Ricardo Bastos, afirmou que os 150 mil veículos eletrificados previstos para serem comercializados ao longo de 2024 devem ser atingidos já em novembro.
"Nossa expectativa, agora, é de atingir um volume de vendas superior a 160.000 unidades até o fim de dezembro", explicou o executivo.
Caso seja confirmado, o volume representará um crescimento de 70% sobre os 93.927 emplacamentos de 2023. Assim, a frota brasileira de eletrificados deve ficar próxima da marca de 400 mil veículos.
Manutenção ainda é um problema, segundo especialista
Apesar da tecnologia ser a grande aliada dos modelos eletrificados, o especialista automotivo, Leonardo Mendonça, explica que o motorista precisa ficar atento para algumas manutenções obrigatórias, como troca de lubrificante, filtro de ar da cabine, fluído de freio, sistema de suspensão, entre outras.
"Vários clientes da oficina buscam mais informações sobre a manutenção dos carros elétricos, que por estar ganhando espaço no mercado gradativamente, as dúvidas são muitas e requer investimento alto para atender essa demanda que ainda é pequena."
Além das manutenções citadas acima, o especialista defende que é necessário um scanner para medir a vida útil da bateria, um outro equipamento específico para avaliar o motor elétrico e também o pneu.
"Por conta do peso da bateria, que pode chegar a quase um terço do peso do veículo, os pneus precisam ser mais resistentes até para a absorção de impactos. Isso tudo precisa ser checado", destaca.
Mendonça também afirma que o desgaste de um pneu convencional no veículo elétrico pode aumentar em 30%.
"Por isso, é importante observar todos os custos na hora de escolher o modelo. No caso da bateria, ela custa em média 60% do valor final do veículo e sua capacidade reduz entre 80 e 85% ao atingir de 8 a 10 anos de uso."
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