Indústria do Ceará tem o 2º melhor resultado do Brasil no acumulado do ano

Destaque foi para a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com crescimento de 55,4%

O Ceará apresentou o segundo melhor desempenho do Brasil na produção física da indústria geral no acumulado de 2024, ou seja, de janeiro a julho, com crescimento de 7,6%.

O número é superior ao registrado nacionalmente (3,2%) e ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (19,7%).

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Os dados regionais foram divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 13.

Além disso, ante julho de 2023, o Estado apresentou o quinto melhor resultado do Brasil, com crescimento de 10,5%, também acima do Brasil (6,1%).

Nesta comparação, somente Paraná (14,1%), Amazonas (12%), Santa Catarina (11,8%) e Pará (11,6%) apresentaram índices melhores.

Houve aumento também na passagem de junho para julho, visto que o Ceará avançou sua produção da indústria geral em 1,9%.

Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, foi 2,6% maior que o período igualmente anterior.

Produção por atividades no Ceará ante julho de 2023

O destaque cearense foi para a fabricação de produtos têxteis, com crescimento de 34,9% em relação a julho de 2023.

Em seguida, aparece o setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios (28%) e de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos (26,4%).

Os outros com taxas positivas são: fabricação de produtos químicos (25,7%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (19,4%), metalurgia (19,2%), fabricação de bebidas (8,8%) e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (1,4%).

Por outro lado, o ramo de fabricação de produtos alimentícios (-10,7%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,7%) e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2,6%) obtiveram desempenho negativo. 

Produção industrial cai pelo Brasil

Na passagem de junho para julho, a produção industrial brasileira caiu 1,4%, com decréscimos em apenas três dos 15 locais investigados pela PIM Regional: Pará (-3,8%), Bahia (-2,3%) e São Paulo (-1,8%).

Já os avanços mais acentuados foram registrados no Amazonas (6,9%) e no Espírito Santo (5,8%). 

Paraná (4,4%), Pernambuco (4,2%), Região Nordeste (3,0%), Minas Gerais (2,1%), Ceará (1,9%), Mato Grosso (1,8%), Rio de Janeiro (1,4%), Santa Catarina (1,3%), Goiás (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,8%) completam o rol de UFs com resultados positivos em julho de 2024.

Bernardo Almeida, analista da pesquisa, esclarece que a soma dos resultados regionais não resulta no resultado nacional divulgado na semana anterior.

“A leitura que fazemos é que o índice nacional apontou um recuo de 1,4% e, em termos regionais, três locais seguem esse mesmo movimento ou comportamento. É preciso salientar que o resultado regional não esgota o resultado do Brasil, ou seja, uma parte da produção nacional não é vista pelos resultados regionais, já que são apenas 15 locais pesquisados." 

Ele ressalta, ainda, que o recuo de 1,4% está concentrado nas atividades com maior peso dentro da amostra nacional. Houve quedas nos setores de produtos derivados de petróleo, no setor extrativo e de alimentos.

Na comparação com julho de 2023, a indústria mostrou crescimento de 6,1% em julho de 2024, com 14 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos.

Por fim, o acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 2,2% em julho de 2024, permaneceu mostrando taxa positiva e intensificou o ritmo de crescimento frente aos resultados de junho (1,5%) e de maio de 2024 (1,2%).

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