Nordeste é a 2ª maior região do Brasil em número de buscas por crédito
Os dados são do Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)
O Nordeste foi a segunda região com maior participação no número de buscas por crédito do Brasil, com 21,18%, atrás apenas do Sudeste, com 46,74%. Em seguida vêm Sul (17,03%), Centro-Oeste (8,61%) e Norte (6,45%).
No País, a demanda por crédito, em maio de 2024, aumentou 3,01% em comparação com igual mês de 2023. Entretanto, em relação a abril, a procura sofreu retração de 4,77%.
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Os dados são do Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
De acordo com José César da Costa, presidente da CNDL, o aumento em relação ao ano passado se deu por causa da melhoria na renda e no desemprego do País. Porém, esse avanço pode ser afetado por recentes acontecimentos macroeconômicos.
“A sinalização de estabilização dos juros no patamar atual e o cenário econômico internacional acendem um sinal de alerta para os consumidores. Tomar crédito pode ficar mais caro e difícil nos próximos meses, o que deve fazer com que se diminua também a contratação de financiamentos e créditos no País”, destaca o executivo.
O indicador aponta que, do público consultado, 1,92% contratou algum serviço de crédito. Desse montante, Os dados 71,04% contrataram empréstimo e 27,35% financiamento. Um mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) pode adquirir mais de um produto.
Em relação ao perfil do consumidor que buscou crédito, 53,61% são homens e a faixa de idade com participação mais expressiva é de 40 a 49 anos (24,88%). Além disso, 32,27% possuíam alguma restrição ativa.
No que se refere a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em maio, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi com bancos e cooperativas (32,83%), seguido por seguros de vida e não vida (28,32%), que totalizam 61,15% das consultas.
Para Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC, é necessário que a pessoa faça uma pesquisa e analise os detalhes antes de contratar um empréstimo ou financiamento.
“É preciso pesquisar e se informar detalhadamente a respeito de todas as taxas e cobranças contratuais. Além disso, dívidas atreladas a um indexador como Selic ou IPCA têm alterações nas parcelas, por isso é necessário olhar as tendências de mercado para saber qual a melhor alternativa”, salienta Roque.