Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel

Agência também avaliou a qualidade das maiores distribuidoras de energia no Brasil. A Enel CE está em 18º lugar, num ranking de 29 empresas

Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem energia em 2023 que em 2022. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com cinco cortes de fornecimento no ano.

O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções divididos pelo total de consumidores. Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um.

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Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia.

Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022.

As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”.

Annel avalia qualidade de distribuidoras de energia

A Aneel também divulgou o ranking de avaliação de grandes distribuidoras de energia. As companhias são avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram cumpridos.

Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em 2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.

Confira o ranking da Aneel, da melhor para a pior classificação. Em alguns casos, houve empate:

  • 1º CPFL Santa Cruz
  • 2º Equatorial Pará
  • 3º Cosern
  • 3º Energisa Sul-Sudeste
  • 5º Energisa Tocantins
  • 5º EDP Espírito Santo
  • 5º Energisa Paraíba
  • 8º Energisa Minas Rio
  • 9º CPFL Piratininga
  • 9º RGE
  • 11º Energisa Mato Grosso
  • 12º EDP SP
  • 13º CPFL Paulista
  • 13º Energisa Mato Grosso do Sul
  • 15º Energisa Sergipe
  • 15º Coelba
  • 17º Light
  • 18º Celpe
  • 18º Elektro
  • 18º Enel CE
  • 21º Enel SP
  • 21º Enel RJ
  • 21º Equatorial MA
  • 24º Celesc
  • 25º Copel
  • 26º Cemig
  • 27º Neoenergia Brasília
  • 28º CEEE Equatorial
  • 29º Equatorial Goiás

(Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil)

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