Preço da cesta básica cai em Fortaleza; veja alimentos que baixaram

Em outubro, a alta foi de 1,32%. O custo dos doze itens da alimentação básica foi estimado pelo Dieese em R$ 648,93

O conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza foi estimado em R$ 639,91 em novembro.

A queda de 1,39% em relação ao mês imediatamente anterior foi a terceira maior dentre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese).

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De acordo com o estudo, o trabalhador fortalezense que ganha um salário mínimo (R$ 1.320) teve de comprometer 52,41% do seu rendimento, após desconto previdenciário, para garantir a cesta básica.

Além de desprender 106 horas e 39 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ R$ 1.919,73.

Veja o que ficou mais caro e o que ficou mais barato

No mês, sete dos doze itens ficaram mais caros. Destaque para o açúcar (3,73%), o arroz (2,57%) e o café (1,46%). Por outro lado, quem puxa a queda nos preços é o o tomate (-9,22%), a farinha (-1,49%) e o feijão (-0,88%).

No comparativo semestral, o custo da cesta básica em Fortaleza caiu 4,87%, passando de R$ R$ 672,66, em maio, para R$ 639,91, em novembro. Por outro lado, está mais cara do que em novembro de 2022 (R$ 630,67), alta de 1,47%. 

No semestre, dos 12 produtos pesquisados, os que sofreram maiores reduções nos preços foram o feijão (-34,24%), a farinha (-13,25%) e o óleo (-12,64%). Já cinco itens apresentaram elevações nos preços dos quais se destacam: a banana (13,86%), o arroz (6,56%) e o açúcar (6,21%).

Na série de 12 meses, os produtos que ficaram mais baratos foram o o feijão (-24,38%), o óleo (-23,28%) a carne (-12,07%). Já os itens que apresentaram as maiores elevações foram: o tomate (45,53%), o arroz (17,69%) e o pão (8,05%).

Brasil

De acordo com o Dieese, em novembro, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em nove das 17 capitais pesquisadas. As altas mais importantes ocorreram em Brasília (3,06%), Goiânia (1,97%) e Belo Horizonte (1,91%).

Já as quedas mais expressivas foram registradas em Natal (-2,55%), Salvador (-2,17%), Fortaleza (-1,39%) e Campo Grande (-1,20%).

São Paulo foi a cidade onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 749,28), seguida por Florianópolis (R$ 747,59), Porto Alegre (R$ 739,18) e Rio de Janeiro (R$ 728,27).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,76), João Pessoa (R$ 548,33) e Salvador (R$ 550,86).

A comparação dos valores da cesta, entre novembro de 2022 e novembro de 2023, mostrou que 12 capitais tiveram redução do preço médio, com destaque para Campo Grande (-8,63%), Belo Horizonte (-7,74%), Brasília (-6,27%) e Goiânia (-5,93%).

Salário mínimo ideal

Com base na cesta mais cara, que, em novembro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Neste mês, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. 

Em outubro de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.458,86 ou 5,33 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212,00.

Veja o comportamento dos alimentos em Fortaleza

  • Arroz: aumento de 2,57%
  • Açúcar: aumento de 3,73%
  • Café: aumento de 1,46%
  • Leite: aumento de 0,32%
  • Banana: aumento de 0,26%
  • Carne: não houve variação
  • Tomate: queda de 9,22%
  • Farinha: queda de 1,49%
  • Manteiga: queda de 1,32%
  • Feijão: queda de 0,88%
  • Pão: queda de 0,21%
  • Óleo: queda de 0,14%

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