Trabalhadores do Nordeste recebem salário 20% menor do que os do Sudeste
No Ceará, o salário médio é de R$ 1.805,96, maior do Nordeste, mas ainda muito abaixo do que o praticado no País
Trabalhadores no Nordeste recebem salário 20% menor do que os que são contratados no Sudeste. Enquanto a média destes é R$ 2.165,83, aqueles só recebem em torno de R$ 1.722,29, cerca de R$ 443 de diferença.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de junho de 2023.
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Além disso, quando comparado à outras regiões, o Nordeste tem a média salária mais baixa. Logo depois é o Norte (R$ 1.769,67), Centro-Oeste (R$ 1.883,02), Sul (R$ 1.960,98) e, o maior, é o Sudeste.
No Brasil a média é de R$ 2.015,04. Isto significa que apenas o Sudeste possui uma quantia maior do que a estipulada no País inteiro.
Levando em consideração as unidades federativas, apenas São Paulo (R$ 2.303,24), Rio de Janeiro (R$ 2.120,32), Distrito Federal (R$ 2.049,59) e Santa Catarina (R$ 2.019,73) possuem um rendimento acima do que o Brasil.
No Ceará, o salário médio é de R$ 1.805,96, maior do Nordeste, mas ainda muito abaixo do que o praticado no País.
Quando se compara o estado com maior e menor média, São Paulo e Paraíba, respectivamente a diferença é de cerca de R$ 721. Isso representa 32% a menos.
Caged também informou postos de trabalhos criados
O Ceará teve saldo positivo de 21.230 novos postos de trabalho no 1º semestre de 2023, 34,2% a menos que no 1º semestre de 2022.
Este resultado é consequência da diferença entre as 276.685 admissões e dos 255.455 desligamentos feitos no período.
Nos seis primeiros meses do ano passado, por exemplo, foram admitidas 263.686 pessoas e demitidas 231.398 no Ceará.
Já no acumulado dos últimos 12 meses foram geradas 56.165 novas vagas com carteira assinada, resultante de 549.432 contratações e 493.267 demissões.
No mês de junho, o estado teve saldo 6.571 novos postos de trabalho, sendo contratados formalmente 48.059 profissionais e demitidos 41.488.
Esse é o maior saldo mensal registrado no estado desde setembro do ano passado, quando foram criadas 12.078 vagas com carteira assinada.
Além do mais, o setor que mais gerou empregos no mês passado foi o da construção, com 2.403 novos postos, seguido de perto pelo setor de serviços, que gerou 2.203. Já comércio, indústria e agropecuária, tiveram 878, 865 e 222 novas vagas, respectivamente.
Em comparação com outros estados, o Ceará ficou em 8º lugar no ranking nacional de geração de empregos formais em junho, atrás de São Paulo (36.418), Minas Gerais (25.537), Rio de Janeiro (13.490), Mato Grosso (10.683), Bahia (8.319), Paraná (7.899) e Pará (6.852).
Apenas três estados tiveram saldo negativo na criação de novos postos de trabalho: Paraíba (-223), Rio Grande do Sul (-211) e Roraima (-121).
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