Preços mais caros: inflação ao consumidor avança 1,01% na RMF

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desacelerou, mas manteve alta, de acordo com o IBGE

Não é só nas bombas dos postos que os aumentos dos preços dos combustíveis da Região Metropolitana de Fortaleza estão sendo notados. A alta acelerada de gasolina, diesel e etanol fez com que o peso dos transportes aumentasse e a inflação ao consumidor crescesse 1,01% em outubro, além de acumular alta de 9% em 2021.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), ainda avançou em um ritmo menor, 0,23 ponto percentual abaixo de setembro.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Nota do IBGE aponta também que, "em outubro de 2020, a taxa foi de 0,86%" e "o percentual ficou menor do que o do Brasil, que foi de 1,16%." No entanto, as variações demonstram que o movimento de alta persiste.

"Dos nove grupos pesquisados no INPC, os transportes apresentaram o maior percentual, 2,62%, puxado, principalmente, pelos combustíveis (4,50%), destacando o óleo diesel (5,88%) como o subitem responsável pela elevação na taxa mensal, do grupo. Enquanto isso, o grupo saúde e cuidados pessoais, apresentou deflação, -0,02%", atesta o IBGE.

Habitação mais cara

Depois dos transportes, o grupo que compila os gastos com habitação foi o de maior variação, chegando a 1,29% no mês e 12,40% no ano.

Os dois são os de maior impacto nas finanças da população abaixo da alimentação - peso de 17,67% para habitação e 17,94% para transporte -, segundo o IBGE, e o aumento mensal demonstra a carestia observada pelos fortalezenses e vizinhos no dia a dia.

Alimentação

Quando o assunto é comida na mesa, o INPC escancara a falta de trégua no aumento dos alimentos. O grupo alimentação e bebidas avançou 0,85% em outubro e acumula alta de 7,81% em 2021.

O peso desse grupo no bolso dos consumidores da RMF chega a 27,32%, de acordo com o IBGE, e o avanço desses percentuais traduzem as remarcações observadas em supermercados e restaurantes.


Confira as variações por grupo:

Alimentação e bebidas

Mês: 0,85%

Ano: 7,81%

Peso no bolso: 27,3218%

Habitação

Mês: 1,29%

Ano: 12,40%

Peso no bolso: 17,6714%

Artigos de residência

Mês: 0,38%

Ano: 8,92%

Peso no bolso: 4,3302%

Vestuário

Mês: 0,92%

Ano: 11,81%

Peso no bolso: 4,9579%

Transportes

Mês: 2,62%

Ano: 14,67%

Peso no bolso: 17,9443%

Saúde e cuidados pessoais

Mês: -0,02%

Ano: 4,78%

Peso no bolso: 11,5833%

Despesas pessoais

Mês: 0,16%

Ano: 3,42%

Peso no bolso: 5,5016%

Educação

Mês: -0,01%

Ano: 8,33%

Peso no bolso: 6,1484%

Comunicação

Mês: 0,29%

Ano: 0,15%

Peso no bolso: 4,5409%

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

inpc outubro 2021 inpc acumulado inflação inflação acumulada alimentacao transporte economia

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar