Com 6 contratos, Ceará acumula mais 10 propostas de investimento em hidrogênio verde 

Até o momento, Enegix Energy, Neoenergeia, Qair, EDP, Fortescue e White Martins assinaram memorando de entendimento com o Governo do Ceará

Até setembro deste ano, o Estado acumula seis memorandos de operação e outras dez empresas estão formalizando o interesse de investir no hub de hidrogênio verde

A informação foi revelada em primeira mão pela secretária executiva da Indústria do Ceará, Roseane Medeiros.

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Segundo a representante da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), dez novas empresas deverão oficializar os projetos de investimento para exploração do potencial do hidrogênio verde no Estado "nos próximos dias".

Até o momento, Enegix Energy, Neoenergeia, Qair, EDP, Fortescue e White Martins assinaram memorando de entendimento com o Governo do Ceará para conduzir empreendimentos relacionados ao hidrogênio verde. 

Os novos investimentos devem impulsionar ainda o segmento de energia solar e eólica, tendo em vista que para o funcionamento das usinas de hidrogênio verde são necessárias matrizes de energia renovável e constantes. "Essa sinergia é fundamental e uma coisa depende da outra", reforça. 

Roseane acrescenta que visando atender a demanda das futuras usinas de hidrogênio verde, o Ceará vive uma expansão de empreendimentos de energia limpa. Com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado registra projetos de usinas de produção solar e eólica em mais de 30 municípios do Ceará, todos já com regulamentação aprovada.

A estimativa é que com a implementação das plantas, que levam em torno de dois a três anos para entrar em operação, seja gerado no Estado 18,5 gigawatts de potência de energia solar, 5,2 GW de energia eólica. Como comparativo, com base no padrão de consumo de 2018, somados, a geração pelos projetos já aprovados poderia abastecer 11,5 milhões de residências. 

Mesmo com as perspectivas positivas, Roseane elogia a recepção da proposta pelo Estado e demais entidades cearenses em investir na captação de investimentos do setor, mas reforça ser necessário uma ambientação de negócios fortalecida. 

"Nós precisamos ser rápidos, competitivos, precisamos fornecer condições aos investidores, facilitar o licenciamento, investir em mão de obra qualificada. Não é algo fácil, temos um potencial muito grande, mas isso não é suficiente. Vai ser um esforço enorme para criar a infraestrutura necessária para conseguir receber todas essas aplicações", frisa. 

 

 

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