Com aquisição da Extrafarma, Pague Menos quer ampliar faturamento com genéricos

Expectativa do CEO da Pague Menos, Mário Queirós, é que o aval do Cade e a conclusão do negócio venha até o fim do primeiro trimestre de 2022. Ideia dos executivos da varejista é fazer com que a participação da venda de genéricos no faturamento supere os 10% do total

Na apresentação de resultados aos investidores, a Pague Menos (PGMN3) anunciou que tem a expectativa de que até o fim do primeiro trimestre de 2022 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) possa dar aval à aquisição da Extrafarma e o negócio seja finalizado. De acordo com o CEO da Pague Menos, Mário Queirós, a conclusão do negócio vai contribuir para que o desempenho de vendas da varejista seja ampliado.

Mais especificamente, o foco da Pague Menos é na expertise da Extrafarma na venda de medicamentos genéricos. Na medida do que já é permitido, as companhias já trocam informações. A participação dos genéricos no faturamento da Extrafarma fica em torno de 15%, já na Pague Menos esse percentual é aproximadamente metade disso. A intenção da executiva da companhia é que a aquisição permita superar os 10% de participação.

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O negócio entre Pague Menos e Extrafarma envolve acordo de R$ 700 milhões. Neste mês, a Pague Menos deve entregar o protocolo e justificativa de incorporação e a aquisição deve passar por aprovação em assembleia geral pelos acionistas em setembro.

No que se refere ao tema expansão, segundo Mário Queirós, a expectativa é positiva. A empresa encerrou o 2º trimestre deste ano com 1.101 lojas espalhadas por 325 municípios, deste total, 91% são lojas maduras. Total de 14 lojas já foi aberta pela Pague Menos neste ano.

"Apesar de ainda termos muitas oportunidades no Norte e Nordeste, devemos abrir lojas em outras regiões que não era nossa expectativa agora, nesta primeira fase de expansão, mas seriam ajustes finos desse protocolo de expansão", afirma.

Segundo a Pague Menos, nesse segundo trimestre encerrou o período de saneamento e reorganização, em que foram encerradas seis lojas e outras 48 foram reformadas. "Conforme divulgamos em outros trimestre, o ritmo de expansão deve entrar em velocidade de cruzeiro entre o terceiro e quarto trimestre", enfatiza o CEO.


Resultado recorde

A rede de farmácias cearense fechou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 71,6 milhões. Alta de 683% em relação a igual período de 2020 e o maior resultado trimestral da sua história. Os dados foram divulgados nessa segunda-feira, 2.

Segundo a companhia, o desempenho é resultado da melhora dos indicadores operacionais. Com alta de 20,6%, as vendas nas lojas fecharam o trimestre também com faturamento recorde, estimado em R$ 2 bilhões.

No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 115,8 milhões, valor 20,6% superior ao registrado em todo o ano de 2020. Nos meses de abril a junho deste ano, o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 192,3 milhões. Aumento de 37,7% ante o resultado do segundo trimestre do ano passado. A margem Ebtida foi de 9,4%, incremento de 1,1p.p. em relação ao 2T20.

A companhia também acelerou o crescimento de vendas e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, alta de 20,6% em relação ao segundo trimestre de 2020, com incremento mesmas lojas de 19,7% e 18,9% em lojas maduras. A categoria de produtos de marcas próprias totalizou R$ 125,2 milhões em vendas no trimestre, aumento de 22,5% ante igual período do ano passado, representando 6,2% das vendas totais.

“Os resultados evidenciam o salto no nível de rentabilidade alcançado pela empresa nos últimos trimestres. E os indicadores operacionais revelam nosso crescimento consistente alicerçado por operações e processos cada vez mais eficientes, centrados no cliente”, afirmou Mário Queirós, CEO da Pague Menos, no comunicado de segunda-feira, 2.

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