Grupo Edson Queiroz e Copa Energia anunciam investimento de R$ 1,2 bi em tancagem em Pernambuco

O novo terminal, no Complexo Industrial Portuário de Suape, terá capacidade de comportar até 1,5 milhão de toneladas de GLP por ano. O objetivo é ampliar a capacidade de abastecimento de gás de cozinha no Nordeste

O Grupo Edson Queiroz, controlador da Nacional Gás, e a Copa Energia, controladora da Liquigás e Copagaz, anunciaram nesta quarta-feira, dia 14, uma parceria para construção de um parque de tancagem de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. O investimento, estimado em R$ 1,2 bilhão, tem por objetivo ampliar a capacidade de abastecimento do produto na região Nordeste.

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Segundo as empresas, hoje, o estoque dura apenas quatro dias. O novo terminal, que será administrado por uma joint venture formada pelas duas empresas, contará com unidade de infraestrutura de 90 mil metros cúbicos de tancagem, além da implantação de dutos para movimentar a matéria-prima e fazer as conexões logísticas. Com essa estrutura, será possível comportar até 1,5 milhão de toneladas de GLP por ano.

"O GLP consumido pelo Nordeste já chega ao Brasil por Suape. Vamos instalar uma estrutura capaz de abastecer toda a região, com exceção do estado da Bahia. Além do aumento da capacidade, o terminal também reduzirá os custos da operação, já que teremos condições de armazenar volumes muito superiores aos que são feitos hoje em dia”, conta Carlos Rotella, presidente do Grupo Edson Queiroz.

A expectativa é de que a demanda da Nacional Gás, Copagaz e Liquigás já seja responsável por consumir cerca de 70% do volume de negócio. "O terminal estará disponível para que outras distribuidoras possam importar diretamente o combustível contando com a nossa infraestrutura. Assim, terão mais agilidade, segurança e tecnologia à disposição".

Pedro Turqueto, vice-presidente da Copa Energia, afirmou que esse é um passo importante para garantia de abastecimento da região no longo prazo. "Além disso, esse movimento também vai de encontro com uma estratégia já adotada pela Copa Energia de diversificar o fornecimento de GLP. Hoje somos a única empresa que importa da Bolívia e Argentina, e essa infraestrutura que vai possibilitar termos acesso à ‘molécula’ em outras regiões, negociando com América do Norte, África e Ásia. Além da garantia de abastecimento, que é ainda mais um argumento para a liberação dos usos do GLP para outras aplicações, ampliando alternativas energéticas para desenvolvimento do Brasil”.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou ainda o potencial de empregos que serão gerados naquele Estado. "O investimento amplia nossa capacidade de abastecer o mercado de gás de cozinha, como também promover empregos importantes nas obras e na futura operação. Nossa responsabilidade no cumprimento de contratos e na garantia de oferecer segurança jurídica a quem decide investir em Pernambuco têm esse resultado. Acordos mantidos e aportes reforçados”.

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