Acionistas aprovam fusão Notre Dame Intermédica e Hapvida para formar gigante da saúde privada

A aprovação foi em assembleia. De acordo com os detalhes do acordo divulgados em janeiro, os acionistas do HAPV3 teriam 53,6% da nova empresa e do GNDI3 os 46,4% restantes

Os acionistas do Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI3) e do Hapvida (HAPV3) aprovaram a fusão das empresas nesta segunda-feira, 29. Agora, a confirmação da união das duas grandes do setor de saúde depende apenas de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O negócio gera uma gigante de mais de R$ 100 bilhões em valor de mercado, com 300 clínicas, 70 hospitais, 8,3 milhões de usuários de convênio médico e mais de 5,2 milhões de beneficiários de plano dental. As empresas divulgaram fato relevante ao mercado.

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A assembleia foi mais um passo para confirmar o negócio firmado na madrugada do último dia 28 de fevereiro. A combinação dos negócios une o Hapvida, que é líder em assistência médica privada no Norte e Nordeste e com expansão nos últimos anos em direção ao Centro Sul, com o Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI), que tem forte presença no Sudeste.

De acordo com os detalhes do acordo divulgados em janeiro, na proposta, os acionistas do HAPV3 teriam 53,6% da nova empresa e do GNDI3 os 46,4% restantes.

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Na assembleia da Intermédica, ainda foi destacado o valor em dividendos que o negócio renderia aos acionistas. "Aprovação da distribuição de dividendos da Companhia no valor de até R$ 4.000.000.000 (quatro bilhões de reais), cujo montante definitivo será estabelecido pelo Conselho de Administração da Companhia".

Como será a fusão

Irlau Machado Filho, atual diretor presidente da Notre Dame, e Jorge Pinheiro, diretor presidente da Hapvida, atuarão como co-CEOs na nova empresa combinada. O Conselho de Administração será ampliado para, no mínimo, nove membros, sendo dois indicados pelo atual Conselho de Notre Dame, cinco pela Hapvida (incluindo o presidente do colegiado) e dois independentes.

Jorge Pinheiro comemorou a combinação de negócios e disse que esse é um sonho antigo da família que gere a empresa. “Nossa vontade é de cada vez mais ampliar e cuidar do brasileiro, levando saúde de qualidade e sempre de forma acessível. (Essa união) traz mais condições, ferramentas e forças para atender o povo brasileiro”, celebrou.

Os custos estimados serão de aproximadamente R$ 116 milhões, os quais incluem assessoria financeira, avaliações, assessoria jurídica e demais assessorias para implementação da operação, publicações e demais despesas relacionadas.

O BTG Pactual e o Itaú BBA atuaram como assessores financeiros da Hapvida e o JPMorgan e o Citi pela Notre Dame. O escritório Pinheiro Neto é o assessor legal da Hapvida; e Souza, Mello e Torres coordena pelo lado da Notre Dame, juntamente com Lefosse e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga.

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